
Por vezes, n�o adianta ter um grande nome e esperar que ele carregue sozinho os demais nas costas. Em um ou outro jogo, pode at� funcionar. Mas, no geral, n�o. Uma andorinha s�... j� sabem, n�?
O palmeirense Abel Ferreira chegou a ser um alento para muitos dos t�cnicos quando conseguiu parar Hulk (e o Galo) na Copa Libertadores. Contudo, depois dele outros tentaram seguir a receita e n�o conseguiram repetir o �xito.
Hulk e Diego Costa s�o ao mesmo tempo semelhantes e diferentes. O porte f�sico faz com que levem vantagem sobre os defensores. Tamb�m o fato de terem passado boa parte da carreira na Europa meio que os blindou do cai-cai cultural brasileiro. Eles aguentam o tranco sem esmorecer. N�o � exagero dizer que, muitas vezes, atropelam os marcadores.
Outro ponto em comum � a qualidade na finaliza��o. S�o jogadores que matam as jogadas. De cabe�a, de p�, do jeito que a bola vier. Que sabem se posicionar para concluir, que abrem brechas nas defesas.
E quem acha que falta a eles qualidade t�cnica � s� ver o drible do el�stico que o Hulk aplicou no segundo tempo da partida contra o Cuiab�, no Mineir�o. Ou o gol de Diego Costa contra o Fortaleza, no Castel�o.
A diferen�a, pontualmente, parece estar no temperamento. Diego Costa � pilhado o tempo todo em que est� em campo. Provoca seus marcadores. Encara. Reclama. Incomoda. Tem sangue nos olhos.
Hulk, por sua vez, parece mais centrado no jogo, focado 100% na bola. N�o entra nesse duelo emocional. � quase um ciborgue em campo.
Cada qual ao seu jeito, os dois j� ca�ram nas gra�as dos torcedores do Atl�tico – e justificam essa identifica��o. Para sorte de Cuca e azar dos colegas dele.