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O terror dos advers�rios do Galo: sai Hulk, entra Diego Costa. E vice-versa

O Atl�tico de 2021 � resultado de dinheiro e boas escolhas. Al�m desses fatores, houve uma conjun��o astral favor�vel


28/10/2021 11:25 - atualizado 28/10/2021 11:50

Atacantes Diego Costa e Hulk, lado a lado, vestidos com a camisa do Atlético
Os atacantes Diego Costa e Hulk j� ca�ram nas gra�as da torcida do Atl�tico (foto: Twitter/Reprodu��o de Internet)
N�o est� nada f�cil a vida dos advers�rios do Atl�tico. A cada jogo, o time, coletivamente, d� mostras de como a engrenagem est� ajustada. Mesmo naqueles dias em que algo n�o vai bem em algum setor, h� uma esp�cie de compensa��o natural: se o meio est� travado, os homens de frente ajudam na cria��o e at� na conten��o. Se o ataque est� preso � defesa advers�ria, chega um volante ou um zagueiro para balan�ar a rede. Individualmente falando, ent�o, � um pesadelo para os oponentes. Sai Hulk, entra Diego Costa. Sai Diego Costa, entra Hulk. 

Uma das m�tricas para analisar a consist�ncia de um time � observar qu�o equilibrada � essa rela��o individualidades x for�a coletiva. Quando existe essa mescla de forma igualit�ria, a perspectiva � muito boa.

Por vezes, n�o adianta ter um grande nome e esperar que ele carregue sozinho os demais nas costas. Em um ou outro jogo, pode at� funcionar. Mas, no geral, n�o. Uma andorinha s�... j� sabem, n�?

Da mesma forma que o futebol at� tem alguns exemplos de equipes medianas, geralmente de or�amento mais baixo, que surpreenderam e obtiveram resultados expressivos a partir de um grupo homog�neo, por�m sem jogadores diferenciados. Mas esses casos n�o s�o a regra - acabam como estrelas cadentes, de brilho tempor�rio. A Copa do Brasil j� contou algumas dessas hist�rias.

� claro que para chegar ao n�vel do que o Atl�tico tem hoje � necess�rio dinheiro. Muito dinheiro. Ele tamb�m n�o basta se quem contratar n�o souber como investir. Escolhas geram consequ�ncias, e � preciso estar preparado para lidar com o �nus e o b�nus de cada uma delas.

Muita gente aqui deve se recordar da SeleGalo, cheia de medalh�es e marketing, mas que deixou apenas m�s lembran�as. Escolhas erradas, afinal.

O Atl�tico de 2021 � sobremaneira resultado de dinheiro e boas escolhas. Al�m desses fatores, houve uma conjun��o astral favor�vel, aquele alinhamento de planetas que faz o p�o cair com a manteiga pra cima. Que permite essa sintonia fina no time. � como se o universo conspirasse a favor.

A prova disso � perceber que mesmo com jogadores do quilate de Hulk e Diego Costa, a cada jogo um novo nome � exaltado Brasil afora. Outro dia mesmo a cr�nica esportiva nacional descobriu o volante Jair - que desde o ano passado, sob a batuta de Jorge Sampaoli, j� tinha mostrado valor. H� alguns meses, a bola da vez era Zaracho e sua onipresen�a. Volta e meia, o talento quase invis�vel de Nacho � destacado. Hoje, Arana j� � reconhecido como o melhor lateral do Brasil. Sem falar as interven��es milagrosas de Everson. E a seriedade (inclusive literal) de Junior Alonso na zaga. 

Mas o que tem atormentando muito os advers�rios est� mesmo na linha de frente. O carro-chefe – ou seriam tanques? Uma dupla que aterroriza at� o mais estrategista dos treinadores. Que deve estar fazendo muitos deles perderem noites de sono para encontrar a f�rmula para neutraliz�-los.

O palmeirense Abel Ferreira chegou a ser um alento para muitos dos t�cnicos quando conseguiu parar Hulk (e o Galo) na Copa Libertadores. Contudo, depois dele outros tentaram seguir a receita e n�o conseguiram repetir o �xito.

Hulk e Diego Costa s�o ao mesmo tempo semelhantes e diferentes. O porte f�sico faz com que levem vantagem sobre os defensores. Tamb�m o fato de terem passado boa parte da carreira na Europa meio que os blindou do cai-cai cultural brasileiro. Eles aguentam o tranco sem esmorecer. N�o � exagero dizer que, muitas vezes, atropelam os marcadores.

Outro ponto em comum � a qualidade na finaliza��o. S�o jogadores que matam as jogadas. De cabe�a, de p�, do jeito que a bola vier. Que sabem se posicionar para concluir, que abrem brechas nas defesas.

E quem acha que falta a eles qualidade t�cnica � s� ver o drible do el�stico que o Hulk aplicou no segundo tempo da partida contra o Cuiab�, no Mineir�o. Ou o gol de Diego Costa contra o Fortaleza, no Castel�o.

A diferen�a, pontualmente, parece estar no temperamento. Diego Costa � pilhado o tempo todo em que est� em campo. Provoca seus marcadores. Encara. Reclama. Incomoda. Tem sangue nos olhos.

Hulk, por sua vez, parece mais centrado no jogo, focado 100% na bola. N�o entra nesse duelo emocional. � quase um ciborgue em campo. 

Cada qual ao seu jeito, os dois j� ca�ram nas gra�as dos torcedores do Atl�tico – e justificam essa identifica��o. Para sorte de Cuca e azar dos colegas dele.

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