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Atl�tico x Flamengo, domingo, no Mineir�o: o dia D de Turco Mohamed

Est� claro que ele n�o encontrou um padr�o de jogo para o alvinegro. A defesa est� vulner�vel, o meio-campo n�o combate nem cria e o ataque n�o faz gols


17/06/2022 06:00 - atualizado 17/06/2022 00:30

Turco Mohamed durante entrevista no Atlético
Turco Mohamed est� em momento de muita press�o no Atl�tico (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Atl�tico x Flamengo � um jogo que, por si s�, carrega muita apreens�o. Nem precisa ter t�tulo em disputa. Qualquer confronto ganha ares de decis�o, rivalidade entre torcidas e expectativa sobre o desfecho. Como se valesse mais do que tr�s pontos de uma vit�ria. O deste domingo vale muito. Para Antonio Mohamed, especialmente.
Parece j� estar tra�ado que ser� o dia D do argentino no Galo.

Qualquer resultado que n�o seja a vit�ria decretar� o fim da era Turco e o in�cio de uma nova tentativa de reencontro do alvinegro com o futebol s�lido e eficiente que estes mesmos jogadores j� mostraram - e que anda esquecido h� algum tempo.

Triunfo sobre o rubro-negro, por sua vez, significar� novo f�lego para o treinador, at� que a pr�xima marola comece e a press�o tamb�m.

A esta altura, n�o � muito dif�cil imaginar o que vai acontecer daqui pra frente. O futebol �, por vezes, bem previs�vel. Turco vai continuar nessa toada de montanha-russa, com os altos e baixos definidos segundo o resultado do time. � um erro avaliar qualquer trabalho pontualmente por resultados.

O problema para o argentino, no caso, � que o contexto geral tamb�m n�o lhe favorece. O Atl�tico do Turco n�o conseguiu engrenar, em cinco meses. Pior: n�o d� perspectiva de que pode mostrar mais.

Em sua mais recente entrevista, ele pediu que o desempenho do time sob seu comando seja avaliado ao fim do ano, per�odo do contrato firmado com o clube em sua chegada, em janeiro. Esse seria o mundo ideal – e ut�pico – para o futebol, sobretudo o brasileiro. Esperar a conclus�o de um trabalho para analisar se deu certo ou n�o. E apontar onde estavam os erros.

Dentro das quatro linhas, n�o funciona assim. O treinador � avaliado desde o primeiro jogo. E vai permanecendo empregado segundo a sequ�ncia que constr�i. A sobreviv�ncia � constru�da passo a passo. N�o � o correto, mas � a realidade, nua e crua.

Nessa linha, um t�cnico pode se manter no cargo, ainda que os resultados n�o sejam positivos, mediante dois cen�rios: mostrando um padr�o de jogo que acene com perspectivas ou por convic��o firme da diretoria do clube. Nenhum desses dois favorece o comandante atleticano neste momento, ao que tudo indica.

Al�m de o time repetir problemas nos jogos, j� � sabido que n�o h� consenso na c�pula alvinegra a respeito da continuidade dele. Essa conjun��o de fatores costuma ser fatal.

Lisca revela conversa com Cuca


Curiosamente, o t�cnico Lisca, ex-Am�rica, revelou em entrevista ao podcast "Dus 2", no YouTube, nesta semana, que Cuca j� projetava dificuldades para o Atl�tico em 2022.

Segundo Lisca, Cuca contou hist�rias de bastidores do ano mais vitorioso do Galo, e algumas n�o parecem boas. "Muita coisa de dentro do vesti�rio n�o sai. Tentou administrar um grupo, todo mundo quer jogar. Voc� tem que ver as hist�rias que ele me contou", disse, sem entregar o teor da conversa com o colega. 

Com essa declara��o, Lisca deixa no ar quest�es que ainda n�o vieram � tona.

Pelo menos a impress�o que passa � que n�o parece haver problema de relacionamento entre Mohamed e os jogadores. Em toda entrevista, atletas, dos jovens aos mais experientes, procuram externar satisfa��o com o treinador, apesar dos contratempos em campo. 

Turco Mohamed tamb�m � muito �tico nesse sentido, assumindo para si a responsabilidade pela baixa produtividade da equipe, enquanto tem t�cnico que, na hora da cobran�a, sai dividindo os preju�zos com o grupo. Ele n�o. Sempre mant�m a serenidade e o discurso positivo.

Fato � que s�o poucas as pessoas que sabem, de fato, tudo o que acontece dentro de um clube. Se o Turco � a causa ou a consequ�ncia de tamanha instabilidade do Atl�tico, n�o d� para cravar.

O que est� claro � que ele n�o encontrou um padr�o de jogo para a equipe alvinegra. A defesa est� vulner�vel, o meio-campo n�o consegue combater nem criar e o ataque n�o faz gols.

Os problemas est�o a� h� algum tempo, mas se tornaram mais evidentes com as quatro partidas sem vit�rias do time, nos duelos com Palmeiras, Fluminense, Santos e Cear�. 

O jogo contra o Flamengo, domingo, ganhou um componente extra. Contra um dos maiores rivais do Atl�tico em sua hist�ria, Turco Mohamed ter� seu futuro tra�ado no Atl�tico. Cada minuto, at� o apito final, ser� decisivo. E ele certamente sabe disso.

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