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Estado de Minas TIRO LIVRE

Atl�tico tem quatro jogadores insubstitu�veis

Ainda que em alguns dias n�o alcancem o m�ximo de sua performance, a dist�ncia deles para os que desempenham a mesma fun��o � grande


20/04/2023 17:17 - atualizado 20/04/2023 17:28
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Hulk, do Atlético, comemora gol
O atacante Hulk � um dos jogadores sem substituto � altura no Atl�tico (foto: Pedro Souza/Atl�tico)
Reza uma velha m�xima que ningu�m � insubstitu�vel. Geralmente usada em ambientes corporativos, ela (em tese) sinaliza que, por mais importante que voc� seja dentro de uma estrutura, na sua aus�ncia o papel pode ser executada por outra pessoa, que alcan�ar�, igualmente, os mesmos objetivos.

Isso � a teoria, defendida por muitos. A pr�tica, contudo, pode se mostrar diferente. Se n�o contradiz totalmente, explicita que nem sempre a realidade � t�o cartesiana. E est� a� o futebol para comprovar.

O time do Atl�tico � um grande exemplo. N�o � dif�cil apontar, hoje, pelo menos quatro nomes insubstitu�veis na equipe. S�o jogadores que n�o t�m equivalentes no grupo. Ainda que em alguns dias (e noites) n�o alcancem o m�ximo de sua performance, a dist�ncia deles para os que desempenham a mesma fun��o no alvinegro � grande.

Um v�cuo que, por enquanto, n�o se preenche com as op��es de que disp�e o t�cnico Eduardo Coudet.

O gol talvez seja aquela em que esse fator esteja mais evidente, at� pela diferen�a do grau de experi�ncia dos "concorrentes" � vaga. �verson merece a redund�ncia do termo "titular absoluto". Por mais que seja um daqueles casos em que o torcedor de forma geral s� vai reconhecer o real valor quando ele deixar o clube, n�o deve ser dif�cil perceber o impacto no time de uma poss�vel baixa dele.  

Al�m de �verson ter uma extensa folha de bons servi�os prestados ao Atl�tico e volta e meia salvar a equipe com defesas arrojadas (ainda que volta e meia, como ocorre com qualquer ser humano, tamb�m cometa suas falhas), ele � o �nico experiente para o gol do Galo.

E, se tem uma posi��o em que idade � documento no futebol, � a do camisa 1. O segundo goleiro atleticano � Matheus Mendes, de 24 anos. O terceiro � Gabriel Delfin, que vai completar 21 em julho.

Houve um tempo em que o Atl�tico mantinha dois goleiros j� rodados. Foi assim com Giovanni, reserva imediato de Victor, e com Rafael, substituto de �verson. N�o havia grande preocupa��o caso o titular se ausentasse. Atualmente, se �verson n�o puder atuar, haver� no m�nimo apreens�o.

Na lateral esquerda, est� comprovado que Arana n�o tem reposi��o � altura no grupo. Dod� � esfor�ado, tem suas qualidades, mas n�o d� ao time a agressividade � qual o Atl�tico se acostumou e at� depende para chegar com qualidade � frente.

Rubens, outro que vem sendo acionado desde que Arana se machucou, � mais voluntarioso, por�m, n�o � lateral de origem e sempre deixa a sensa��o de faltar algo - n�o compromete, mas tamb�m n�o brilha, ficando ali na m�dia.

Cada dia � mais evidente que o Atl�tico se ressente da falta de Allan. A an�lise aqui pode ser mais ampla, porque, devido � qualidade, ele n�o tem equivalente no Galo e nem em muito outros times da S�rie A do Campeonato Brasileiro.

No caso espec�fico do alvinegro, isso fica mais claro a cada jogo. A precis�o no desarme e a forma como o volante ajuda na sa�da de bola deixaram um buraco na equipe, como se houvesse um abismo entre a defesa e o ataque. 

Essa reflex�o pode ser estendida a outra aus�ncia importante, de Nacho, que tamb�m funcionava como um elo no meio-campo. Mas, como ele nem est� mais no grupo, n�o cabe aqui. A impress�o que passa � que o time atleticano empaca em toda sa�da de bola - �s vezes parece que isso nem � treinado.

N�o h� v�lvula de escape, jogada trabalhada. Os homens da defesa parecem n�o saber a quem acionar. E isso vai desembocar no ataque, sacrificando jogadores como Hulk e Paulinho.

Por falar na linha de frente, chegamos ao �ltimo "insubstitu�vel" no Galo: o camisa 7. O incr�vel Hulk. Sim, ele tamb�m tem os dias em que nada funciona. De fato, tem reclamado demais da conta em campo. Mas o alto poder de finaliza��o, o arsenal de recursos t�cnicos, a vis�o de jogo, a lideran�a sobre o time, tudo isso n�o tem igual no Atl�tico. 

Talvez por erro de planejamento da diretoria, que poderia ter qualificado mais o grupo, ou pelo fato de serem t�o acima da m�dia de forma geral, esses jogadores s�o �nicos no alvinegro. E pode ser que assim seria em qualquer outro time em que estivessem.

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