
Na entrada em Bel�m, os judeus nem perceberam que o “Rei” tinha como trono um burrinho e que sua proposta era para uma vida eterna, e n�o para solu��es imediatistas e pequenas. A multid�o se movimenta com alegria, enquanto um filhote nunca usado para nenhum tipo de trabalho (para seguir a tradi��o b�blica), d�cil e comum, usa sua primeira fun��o na vida para transportar o Messias.
As pessoas cobrem o ch�o com ramos, estendem seus mantos, entoam salmos, louvam o pr�ncipe da paz, que � aclamado como rei, embora n�o tenha uma corte como s�quito nem esteja acompanhado por um ex�rcito (s�mbolo de for�a).
Neste domingo, vale a pena refletir sobre essa singela hist�ria sobre o jumentinho que chega em casa todo feliz e conta para a m�e que n�o sabia ser t�o querido pelas pessoas. Ele fala que tinha ido na cidade e que eles jogaram galhos de �rvores para ele passar, cantaram, acenaram, fizeram uma festa linda para ele. A� a m�e do jumentinho fez uma pergunta simples:
– Tinha algu�m em cima de voc�?
– Um homem chamado Jesus.
– Ent�o volta l�, agora sozinho.
Ele vai � cidade e volta triste, muito triste.
– M�e, n�o entendi nada. Agora eles me jogaram pedras, gritaram para eu sair da frente. N�o entendi por que me maltrataram.
– Porque sem Jesus voc� � s� um jumentinho.
Neste domingo de ramos, abertura da semana santa, interessante como faz sentido contar um caso brejeiro do mundo da hist�ria sagrada, lembrando de animais considerados humildes, mansos e inocentes, como jumento e ovelha.
O jumento � um elemento recorrente na vida de Jesus. Ainda no ventre de Maria, foi o animal escolhido para lev�-la junto com Jos� at� Bel�m. Depois, nos bra�os da m�e, l� estava Jesus de novo em cima de um jumento na fuga para o Egito. E agora na entrada triunfal em Jerusal�m, al�m de tamb�m estar presente em v�rias passagens do Antigo Testamento.
O jumento � um elemento recorrente na vida de Jesus. Ainda no ventre de Maria, foi o animal escolhido para lev�-la junto com Jos� at� Bel�m. Depois, nos bra�os da m�e, l� estava Jesus de novo em cima de um jumento na fuga para o Egito. E agora na entrada triunfal em Jerusal�m, al�m de tamb�m estar presente em v�rias passagens do Antigo Testamento.
Segundo alguns estudiosos, o jumento foi escolhido porque, na tradi��o oriental, era considerado um animal de paz, ao contr�rio do cavalo, que seria s�mbolo de guerra. Hist�rias antigas contam que um rei chegava montado em um cavalo quando queria guerra e num jumento em caso de paz.
Acontecida logo ap�s a ressurrei��o de L�zaro, a entrada em Bel�m � narrada pelos quatro evangelistas e � um resumo dos acontecimentos e abertura solene da semana santa, que tanto trata da vida e triunfo (rosto vitorioso) como da tristeza da paix�o (rosto doloroso).
Acontecida logo ap�s a ressurrei��o de L�zaro, a entrada em Bel�m � narrada pelos quatro evangelistas e � um resumo dos acontecimentos e abertura solene da semana santa, que tanto trata da vida e triunfo (rosto vitorioso) como da tristeza da paix�o (rosto doloroso).
Depois dos 40 dias de retiro quaresmal, a Igreja inicia a semana santa, centro do ano lit�rgico, que celebra o acontecimento que marcou a hist�ria da sua evangeliza��o, a P�scoa de Cristo, fazendo um percurso pelos �ltimos acontecimentos vividos por Ele antes de morrer na cruz e ressuscitar para a reden��o da humanidade.
Tudo acontece a partir da mem�ria que a Igreja conserva da hora de Jesus, em ritos de tradi��es muito antigas, cuja for�a est� baseada na f� e piedade de crist�os de dois mil�nios.
Tudo acontece a partir da mem�ria que a Igreja conserva da hora de Jesus, em ritos de tradi��es muito antigas, cuja for�a est� baseada na f� e piedade de crist�os de dois mil�nios.
Da uni�o do eu e voc�, tu e v�s, n�s e eles surge uma comunidade de fi�is conscientes de seu papel na hist�ria. Na quaresma, geograficamente fomos subindo at� Jerusal�m com Cristo, acompanhando-O a proclamar a boa-nova na Galileia, como nas cidades de Nazar� e Cafarnaum, o Lago de Genesar�, povoados da Judeia, Naim, Betsaida, Jeric�, Betfag� e, ent�o, Bet�nia, de onde Ele sai montado no burrinho – aqui come�a nossa semana santa, que a cada dia vai vivendo os acontecimentos at� chegar ao ponto alto da paix�o de sexta-feira.
Reconhece a dor do Homem que vai passar carregando a cruz? � o mesmo que chegou a esta cidade aclamado pela multid�o com alvoro�o e j�bilo. Nessa sexta-feira, n�o haver� Nele mais nenhum vest�gio daquela tarde de festa. N�o haver� vestes jogadas no ch�o para dar majestade ao seu caminho.
Nenhum ramo, um pedacinho de ramo de oliveira que seja que tenha sobrado escondido entre seus cabelos, agora despenteados e encharcados de sangue e espinho. Nem o burrinho aparecer� para O carregar at� o “lugar da caveira”, o G�lgota. � no pr�ximo domingo que os crist�os far�o sua maior festa. Falando da vida eterna e da felicidade de um c�u com Deus. Hoje, sexta, ser� dia de dor.
Nenhum ramo, um pedacinho de ramo de oliveira que seja que tenha sobrado escondido entre seus cabelos, agora despenteados e encharcados de sangue e espinho. Nem o burrinho aparecer� para O carregar at� o “lugar da caveira”, o G�lgota. � no pr�ximo domingo que os crist�os far�o sua maior festa. Falando da vida eterna e da felicidade de um c�u com Deus. Hoje, sexta, ser� dia de dor.