
Olhando para tr�s voc� conseguir� ver quanta coisa aconteceu e, quem sabe, refletir sobre como voc� lidou com cada uma dessas mudan�as, especialmente aquelas que impactaram seu bolso!
Pagamento do aux�lio emergencial — “coronavoucher”
Era abril quando as primeiras parcelas do aux�lio emergencial come�aram a ser depositadas aos solicitantes. Tinha direito a receber quem estava desempregado, era trabalhador informal, microempreendedor individual (MEI), contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previd�ncia Social (RGPS), trabalhador intermitente que estivesse inativo no momento ou aut�nomo. Al�m disso, era necess�rio que outros requisitos relacionados � renda, aus�ncia de v�nculo empregat�cio, etc fossem cumpridos.
Como quase tudo em 2020, o planejamento foi insuficiente para o que, de fato, foi necess�rio. No in�cio, o Governo Federal planejava pagar o aux�lio em tr�s parcelas de R$ 600. No meio do caminho, anunciou que depositaria mais duas parcelas, tamb�m de R$ 600 cada. Em setembro, m�s em que ocorreu a �ltima prorroga��o at� ent�o, foi anunciado que seriam pagas mais quatro parcelas de R$ 300 cada.
Libera��o do FGTS
Tamb�m apelidado de saque emergencial, a libera��o do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) aconteceu entre os meses de junho e dezembro de 2020. O valor era equivalente a um sal�rio m�nimo - R$1.045 — e era v�lido para todos que tinham saldo no fundo, mesmo que a conta estivesse inativa.
O benef�cio foi depositado em contas poupan�a digitais, criadas automaticamente em nome de cada benefici�rio, no aplicativo Caixa Tem, que foi desenvolvido em 2020 para facilitar a distribui��o dos recursos.
Muita gente aproveitou o valor do saque emergencial para dar um al�vio nas finan�as, mas, quem comeu mosca, ficou sem: se voc� n�o usou o saldo, n�o adianta chorar pelo leite derramado. Os recursos n�o usados foram devolvidos ao saldo do FGTS e s� podem ser resgatados nos casos e regras previstas anteriormente para uso do fundo.
In�cio do PIX
O �ltimo e mais recente lan�amento que impactou o bolso brasileiro foi o PIX! Voc� j� usa? � uma nova forma de fazer pagamentos e transfer�ncias. Os benef�cios trazidos foram v�rios:
1. � gratuito;
2. permite transfer�ncias a qualquer hora do dia e todos os dias da semana;
3. demanda apenas uma informa��o (chave PIX) para fazer a transa��o;
4. a opera��o ocorre em, no m�ximo, 10 segundos.
E existem outras vantagens importantes no quesito inova��o e tecnologia, j� que bancos e institui��es financeiras tiveram que se estruturar para possibilitar essa nova modalidade aos clientes e, por isso, precisaram mudar e precisar�o continuar reinventando a forma de cobrar — ou deixar de cobrar — taxas altas para realiza��o de procedimentos banc�rios simples.
Mesmo ainda em um per�odo de adapta��o, a tecnologia PIX j� facilitou a movimenta��o de milh�es de reais e a expectativa � que as cifras aumentem cada vez mais, com a op��o de pagamento passando a ser aceita em lojas, restaurantes e outros estabelecimentos.
Al�m desses fatos, 2020 realmente n�o estava para brincadeira e v�rios outras mudan�as aconteceram:
- O “Minha Casa, Minha Vida” passou a ser “Casa Verde e Amarela”;
- Os juros do cheque especial passaram a ter um limite m�ximo, e, em contrapartida, os bancos passaram a poder cobrar para oferecer essa funcionalidade aos clientes que t�m limite acima de R$ 500 na modalidade;
- As al�quotas do INSS que, antes, variavam entre 8% e 11% no setor privado, passaram a variar entre 7,5% e 14%.
Como foi essa retrospectiva para voc�? Essas libera��es e mudan�as afetaram a sua vida financeira de alguma forma?
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