A partir do desembarque do maldito novo coronav�rus no Brasil, no in�cio de mar�o do ano passado, Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, "pirou de vez o cabe��o" - que nunca foi l� grande coisa - e tornou o Pa�s inadministr�vel, al�m de um verdadeiro p�ria internacional.
Primeiro tentou emplacar um autogolpe, incentivando e participando de manifesta��es que pregavam o fechamento do Congresso e da Suprema Corte. Em seguida, passou a emular Donald Trump e a desdenhar da pandemia, mimetizando suas teorias negacionistas.
Ao mesmo tempo, ministros como Ricardo Salles, do Meio-ambiente, Abraham Weintraub, da Educa��o, e Ernesto Ara�jo, das Rela��es Exteriores, com o apoio luxuoso do pr�prio devoto da cloroquina e de seus bolsokids, isolaram o Brasil de forma in�dita na nossa hist�ria.
Pouco a pouco, nossa rela��o com o mundo desenvolvido foi se transformando numa sucess�o de conflitos comerciais e diplom�ticos, culminando em dram�tica fuga de capitais e desinvestimento, tornando o Real a moeda mais desvalorizada do planeta dentre todas as maiores economias.
O resultado foi um tombo de 4% no PIB (Produto Interno Bruto), uma paridade de quase 6 por 1 entre o d�lar e real, desemprego explosivo, renda em queda, risco-pa�s nas alturas, volta da infla��o, queda da Bolsa e um cen�rio de curto, m�dio e longo prazos desalentador.
Na pr�tica, o cidad�o brasileiro paga a conta atrav�s de valores exorbitantes nos alimentos e nos combust�veis, numa escalada de pre�os assustadoramente pr�xima � da era da infla��o pr�-Plano Real. A pandemia de COVID-19 apenas ajudou a colocar mais lenha na fogueira.
O Brasil � visto hoje como um pa�s hostil ao investimento de m�dio e longo prazos. No curto, a pol�tica de juros baixos e de c�mbio alto afugenta o capital especulativo que, historicamente, sempre ajudou a segurar a cota��o da nossa moeda.
Como basicamente exportamos commodities e importamos produtos semi-acabados e acabados, al�m de mat�rias-primas diversas, essa conjun��o favoreceu a exporta��o de alimentos e encareceu a importa��o de insumos. O resultado � dramaticamente vis�vel nas prateleiras dos supermercados e dos sacol�es, e nos postos de combust�vel.
Para piorar, a condu��o desastrosa e homicida do governo federal, notadamente do presidente da Rep�blica, ao combate ao novo coronav�rus, n�o nos permite a tal recupera��o econ�mica em V, como adora profetizar o ministro Paulo Guedes, ex-Posto Ipiranga, atual Posto para Escanteio, e, logo, logo, Posto para Fora.
O amig�o do Queiroz continua sua cruzada insana contra a ci�ncia e os fatos, afastando cada vez mais o mundo civilizado do Brasil. A cada absurdo que fala e a cada desastre que pratica, como a interven��o na Petrobras, Bolsonero, ou Bolsocaro, escolha a� o apelido, enterra um pouco mais o pesco�o do Pa�s.
Estamos muito distantes da elei��o de 2022, e nada indica que o pai do senador das rachadinhas, e da mans�o de R$ 6 milh�es, ir� mudar o rumo da prosa homicida. Ainda pior � o cen�rio eleitoral, que indica forte possibilidade de reelei��o do man�aco do tratamento precoce ou um embate suicida (para o Brasil) com o corrupto e lavador de dinheiro, Lula da Silva.
Diante deste quadro nada animador, mas inquestionavelmente real, � melhor voc� a�, leitor amigo, leitora amiga, Jair se acostumando com pouco dinheiro, muita despesa, pouca renda, muito desemprego e, para enterrar de uma vez o seu �nimo, absoluta escassez de vacinas.
Se est� ruim para voc� - e para mim! - que votamos no marido da receptora de cheques de milicianos, imagine para quem n�o votou. Ali�s, para quem n�o votou, avisou e n�o foi ouvido.
Se nos serve de consolo, ao menos est�o sentindo, na pele, o que sentimos durante os intermin�veis 13 anos de cleptocracia lulopetista.