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Combust�veis: pre�os devem seguir em alta durante todo o ano

Influenciados pelas cota��es internacionais do petr�leo e pelo d�lar, pre�os continuar�o altos. E as contas de luz devem aumentar 13% no ano


11/02/2021 09:17 - atualizado 11/02/2021 09:29

(foto: Pixabay )
(foto: Pixabay )
Os consumidores precisam preparar o bolso para o choque de pre�os que vem por a� em 2021. Os combust�veis j� tiveram v�rios reajustes este ano e os valores devem continuar subindo. No ano, a gasolina vendida nas refinarias, pela Petrobras, acumula alta de 22% e o diesel, de 10,7%. O aumento � ainda maior na bomba, pois o valor � acrescido de impostos e das margens de lucro das revendas e das distribuidoras. 

Outro item que pesa no or�amento das fam�lias, a energia el�trica tamb�m vai ficar mais cara. As tarifas podem subir 13%, em 2021, alertou o diretor geral da Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), Andr� Pepitone. C�lculos da empresa TR Solu��es, contudo, calculam eleva��o m�dia de 14,5% no Brasil, sendo que, no Centro-Oeste, a alta pode superar 21%.

Segundo Paulo Tavares, presidente do Sindicato do Com�rcio Varejista de Lubrificantes e Combust�veis (Sindicombust�veis-DF), na maioria dos postos, os estoques comprados antes do reajuste da Petrobras, que entrou em vigor em 9 de fevereiro, j� acabaram. “Vendo, em m�dia, 10 mil litros por dia. Por�m, ontem (ter�a-feira), vendi 15 mil litros porque os clientes sabiam que viria aumento”, disse.

A pol�tica de pre�os da Petrobras � de paridade internacional, ou seja, leva em conta o valor do barril de petr�leo e o c�mbio. Como as duas vari�veis est�o em alta, a tend�ncia � de mais aumento dos combust�veis. O governo diz que tenta mexer nos impostos para reduzir o pre�o nas bombas e promete entregar ao Congresso uma proposta para alterar a incid�ncia do Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS), que � de compet�ncia estadual. Tamb�m estuda reduzir os tributos federais PIS/Cofins. De concreto, ainda nada.

Para Tavares, n�o adianta s� mexer nos impostos. “O que precisa mudar � a pol�tica da Petrobras. O custo de produ��o do barril de petr�leo no pr�-sal � de US$ 6. Por que a empresa precisa considerar um valor 10 vezes maior (o barril de petr�leo no mercado internacional est� em torno de US$ 60) para fazer seu pre�o?”, questiona. Ele mesmo responde: “A empresa quer valorizar os ganhos dos acionistas �s custas da popula��o brasileira. Em pa�ses produtores, como a Ar�bia Saudita, h� pre�os diferentes para os mercados interno e externo”, disse.

Na fatura de energia, os problemas se repetem, com agravantes. Tamb�m h� alta incid�ncia de impostos, sendo que a al�quota do ICMS varia entre 25% e 35% nos estados, e uma pol�tica de pre�os que inclui uma s�rie de encargos e subs�dios na chamada Conta de Desenvolvimento Energ�tico (CDE), rateada entre todos os consumidores brasileiros por meio da tarifa. Segundo o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, 47% da fatura s�o tributos e encargos. E v�rios outros fatores influenciam, como o n�vel dos reservat�rios, que est�o baixos, o que obriga o acionamento de termel�tricas, cuja energia � a mais cara do mercado.


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