
minist�rio esvaziado, desacreditado, que entregou ao longo dos �ltimos tr�s anos os piores resultados poss�veis (infla��o, c�mbio, desemprego, etc.), comandado por um ex-posto Ipiranga, hoje um morto-vivo, humilhado e servo fiel do mestre, que de ‘privatiza��es’ n�o entregou praticamente nada - ou muito pouco -, mas com poder, da� o nosso azar, e que se imagina, l� de Bras�lia, conhecedor das demandas e aspira��es dos belo-horizontinos. Pior. Bem ao estilo arrogante dos chefes (Bolsonaro e Guedes), rebaixa os cidad�os da capital.
Por�m, para azar dele - e nosso! -, � apenas mais um burocrata de um ARTIGO
Mac Cord assinou um artigo neste s�bado, no jornal O Tempo, em que comete mais erros que o pr�prio governo que representa. Ok, surpresa alguma! Mas, acreditem, o valente exagerou. Para come�ar, cita Friedman e a c�lebre frase, ‘se colocassem o governo para administrar o deserto do Saara, em pouco tempo come�aria a faltar areia’, para advogar em prol do… governo! Ou seja, ou Friedman est� errado ou ent�o o secret�rio quer nos fazer crer que seu governo � capaz. Que �, ao contr�rio da regra, exce��o. Ora, se assim fosse, eu n�o teria acabado de gastar quase 450 reais apenas para abastecer o tanque do carro.
Mas antes, ainda no t�tulo da coluna, Diogo erra feio. Ou melhor, mente - uma caracter�stica marcante deste pessoal: ‘grupos trabalham para se apropriar de �reas p�blicas federais’. Em primeiro lugar, n�o s�o grupos, mas cidad�os de Belo Horizonte, h� d�cadas abandonados pelo Poder p�blico, sobretudo o federal. Em segundo lugar, ningu�m quer se apropriar de nada. Ao contr�rio! Os mun�cipes querem ter o direito de escolher o que � melhor, e n�o servir, como de costume, de burro de carga para a Uni�o (o governo quer leiloar as �reas, levar o nosso dinheiro e distribu�-lo para emendas secretas do centr�o).
POL�TICA
O secret�rio defende o inigual�vel, o �nico, o sensacional programa de governo ‘Incorpora Brasil’ - que pretende se desfazer de ativos da Uni�o -, mas se esquece que, de ‘Minha Casa, Minha Vida’ e outras porcarias do g�nero, n�s estamos cansados. De nome bonito e boas inten��es, o inferno est� cheio! Venda, sim, o quanto antes, todos os ativos in�teis do governo federal, mas fa�a mediante crit�rios comuns e coletivos, e n�o pr�prios. Ali�s, ser� ato falho do rapaz a frase ‘grupos trabalham para se apropriar de �reas p�blicas federais em BH’, e por isso a urg�ncia e o desprezo pela popula��o de Belzonte?
O burocrata continua e invoca o TCU (Tribunal de Contas da Uni�o): ‘deu seu aval’. Ah, que bom! Agora estamos tranquilos. Afinal, ningu�m l� age politicamente, n�? Dr. Bruno Dantas que o diga, hehe. O secret�rio diz que os terrenos do Belvedere e do Carlos Prates, que a Uni�o quer leiloar e embolsar a grana, pertencem a 210 milh�es de brasileiros. Sim, � verdade. Mas pertencem sobretudo aos brasileiros de BH. E n�o aos brasileiros de Bras�lia, ou melhor, dos Tr�s Poderes. Uma pergunta: por que o senhor n�o privatiza a TV Brasil (TV Lula), a� do seu lado, conforme, inclusive, prometido em campanha pelo seu chefe?
DINHEIRO
O alvo claro - por que ser�, hein? Patriotismo? - do senhor secret�rio especial de desestatiza��o do minist�rio da economia (ufa!!) � o atual parque linear do Belvedere, �rea verde que divide Belo Horizonte e Nova Lima, em uma regi�o onde n�o cabem mais meio carro e meio apartamento de quarto e sala. Desfilando uma s�rie de inverdades, que v�o desde a falta de projeto para o local a invas�es di�rias - � compreens�vel a ignor�ncia, j� que o rapaz n�o tem a menor ideia do que est� dizendo; apenas ouviu falar -, ‘Mac Fish’ quer porque quer vender nosso quintal e dar o fora rapidinho, com os cofres cheios.
A fim de justificar a venda da �rea em benef�cio da Uni�o, ele defende um ‘bin�rio de tr�nsito coberto por um plateau de concreto, no melhor estilo do Hudson Yards (em Nova York)’. Taqueopariu! Algu�m a� conseguiu entender alguma coisa? Ou o mo�o ‘googleou’ muito mal e jamais esteve em Hudson Yards, ou se esteve, n�o se encontrava em plenas condi��es cognitivas e sensoriais. Por�m, em seguida, revela a inten��o do ‘grupo que quer se apropriar…’: constru��o de pr�dios baixos, de quatro andares, nas duas laterais, somado a um piso t�rreo com fachada ativa. Um projeto moderno, inteligente... e verde!.
RESUMO DA �PERA
Entenderam, senhoras e senhores de Belo Horizonte, Nova Lima e regi�o afetada? O Mac Cord quer: 1) leiloar o parque linear atual; 2) levar toda a grana para Bras�lia; 3) conceder a �rea para empreiteiras boazinhas, que v�o edificar um projeto moderno, inteligent e verde. Ora, secret�rio, v� catar batatas! E ainda por cima, como servidor p�blico, tem a coragem de reduzir e ridicularizar os belo-horizontinos, tratando-os como ‘pequenos grupos de redes sociais’, diminuindo um artista da altura de Samuel Rosa (Skank), apenas porque este se posicionou contra o leil�o. Artista de respeito � a Regina Duarte, n�, seu arrogante?
O sujeito � t�o confuso, que usa o exemplo do aer�dromo do Carlos Prates em seu favor, mas a realidade demonstra o oposto. Ou o espa�o est� degradado e a culpa � do abandono estatal; ou o espa�o est� sendo utilizado pela prefeitura, que n�o cumpre bem o seu papel; ou o espa�o � totalmente p�blico. Tudo junto n�o � poss�vel! Na boa, em resumo, este sujeito n�o tem a menor ideia do que est� falando, e apenas reproduziu o que lhe pediram, mas o fez de forma absolutamente ruim. N�o sem raz�o ser, como � mesmo?, secret�rio especial de desestatiza��o do minist�rio da economia do governo Bolsonaro.
No fim do dia, bravos leitores que chegaram at� aqui - agrade�o por isso! -, a treta toda se resume � necessidade do governo federal ‘fazer caixa’, para bancar toda sua inefici�ncia e seu peso mastod�ntico. N�o cortam na carne, distribuem verbas eleitoreiras e querem levar nosso parque ($$), na m�o grande, e entreg�-lo de bandeja para as construtoras edificarem mais pr�dios, mais lojas, mais ruas em uma �rea j� insuportavelmente adensada e carente de equipamentos p�blicos de lazer. E quem n�o concordar, o secret�rio j� avisa: ‘post no Instagram e apelo de artista n�o resolvem a vida de ningu�m’. Babac�o.