
Entre 2017 e 2023, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) conseguiu aumentar em 7% o n�mero de mulheres em cargos de lideran�a: eram 26% e, hoje, s�o 33%. A meta, que faz parte do compromisso com o Movimento Elas Lideram 2030 – iniciativa do Pacto Global da ONU Brasil e da ONU Mulheres que objetiva a promo��o da paridade de g�nero na alta lideran�a das empresas – � elevar para 37% at� 2025 e para 50% em 2030 o n�mero de mulheres em cargos estrat�gicos.
A gerente da Unidade de Responsabilidade Social (RESO) da Copasa, Luciana Barbosa, afirma que, apesar de ser comprovado que diversidade de g�nero em cargos de lideran�a d�o maior rentabilidade �s empresas, no Brasil, as mulheres ainda s�o minoria em representatividade na gest�o de empresas. Indo na contram�o, a Copasa tem um percentual diferenciado em compara��o a outras companhias do setor e ainda busca crescer nesses n�meros.
“Temos muitos desafios e precisamos fortalecer a integra��o desta pauta � nossa rotina organizacional, mas estamos no caminho certo. A Copasa apresenta um n�mero reduzido de mulheres no quadro funcional - caracter�stico do setor de saneamento - no entanto, observa-se um percentual diferenciado de mulheres em cargos de lideran�a, quando comparado � realidade do setor. Ao criar um ambiente mais inclusivo, que estimula a diversidade de g�nero, e proporciona �s mulheres alcan�arem posi��es de lideran�a, a Companhia pode incentivar mulheres a conquistarem espa�o nesse ambiente majoritariamente masculino”, diz Luciana.
Mentoria e desenvolvimento
Dentre uma s�rie de a��es que buscam a promo��o da inclus�o e da diversidade na Copasa, em 2021, a companhia criou a “Mentoria Feminina”, um programa que tem como objetivo encorajar e preparar mulheres para que elas possam construir suas trajet�rias profissionais e evoluir em suas carreiras.
A “Mentoria Feminina” j� est� em sua segunda edi��o e contribui para que a equidade de g�nero seja conquistada em posi��es estrat�gicas dentro da Copasa. A proposta � que uma empregada com mais experi�ncia – a mentora – forne�a orienta��o profissional para que outra empregada – a mentorada – possa desenvolver suas habilidades da melhor forma a partir de encontros entre as duplas e workshops.
O programa j� mostra resultados efetivos: um ano ap�s a primeira edi��o, j� ocorreram dez movimenta��es na carreira das mentoradas.
“Estamos em pleno s�culo XXI, mas as diferen�as de g�nero ainda existem. N�s, mulheres, temos que nos provar a cada dia. E o programa de Mentoria Feminina veio para quebrar paradigmas e mostrar que as profissionais podem, devem e t�m capacidade de exercer a posi��o que cada uma de n�s quiser, independentemente se for cargo de lideran�a, cargos administrativos ou operacionais”, afirma Cristiane Carreiro, superintendente da Unidade de Neg�cio Oeste (UNOE) e mentora desde a primeira edi��o.
Carreiro afirma que seu papel de lideran�a tamb�m vem acompanhado de v�rios desafios, dentre eles comandar uma grande maioria de funcion�rios homens: sediada em Patos de Minas (MG), a UNOE tem 618 funcion�rios homens e apenas 43 mulheres.
“Os desafios fizeram e fazem parte da minha trajet�ria profissional. O fato de ser mulher em uma empresa que predomina a for�a de trabalho masculina me demandou desenvolver compet�ncias e habilidades para enfrentar as dificuldades e, em alguns casos, preconceitos”, conta ela.
Diversidade
Al�m da mentoria para mulheres, a Copasa desenvolve uma s�rie de a��es para promover a igualdade e equidade de g�nero dentro da empresa. A companhia participa do Programa Empresa Cidad�, que contempla o prolongamento dos tempos j� estabelecidos para licen�a maternidade – de 120 para 180 dias – e licen�a paternidade – de cinco para 20 dias.
Outro ponto que a Copasa desenvolve com certa const�ncia � a diversidade e a inclus�o de ra�a. Os processos seletivos internos e os incentivos para participa��o em cursos de p�s-gradua��o e cursos t�cnicos t�m como crit�rio de desempate os recortes de g�nero e ra�a; tema que tamb�m vem sendo discutido em programas voltados para o desenvolvimento de lideran�as.
Empresas terceirizadas pela companhia para a realiza��o de a��es de mobiliza��o social tamb�m s�o orientadas a priorizar a contrata��o de mulheres pertencentes �s comunidades onde est�o sendo desenvolvidos os trabalhos.
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