
Estes s�o apenas alguns dos graves problemas atuais - divulgados essa semana - por que passa o Pa�s. Enquanto isso, o presidente em exerc�cio que n�o exerce absolutamente nada ou coisa alguma, mant�m-se trancafiado em seu bunker de amargura e solid�o, remoendo a derrota vexat�ria do �ltimo dia 30 de outubro, para um ex-presidi�rio odiado pela metade da popula��o (lembrando que Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, � o primeiro presidente da hist�ria ap�s a redemocratiza��o a n�o conseguir a reelei��o).
presidente e seus aliados brincam de golpe de Estado. J� a equipe de transi��o do governo eleito, “bate cabe�a” em torno da PEC da transi��o, de nomes duvidosos na elabora��o de planos futuros e na indica��o do ministro da Economia.
Em um pa�s minimamente razo�vel e racional, o governo de turno e o eleito estariam debru�ados, em conjunto, sobre os in�meros problemas a tratar, principalmente os de ordem social e econ�mica. Mas n�o. O governo atual “faz hora” at� dia 31 de dezembro de 2022 enquanto o (ainda) O Brasil se parece com o filme “O Feiti�o do Tempo” (Groundhog Day, de 1993), em que Phil, personagem magistralmente interpretado por Bill Murray, chova ou fa�a sol, pouco importa o que tenha feito no dia anterior, sempre acorda na mesma data e no mesmo hor�rio, despertado pelo r�dio-rel�gio (sim, garotada, havia algo assim. Nem s� de iPhones viveu a humanidade, hehe), ao som de “I Got You Babe” (Cher, 1965). Ou ent�o, como o trecho da m�sica “O Tempo N�o Para”, de Cazuza: “eu vejo o futuro repetir o passado”.
A n�o novidade do dia � o pedido do Partido Liberal (PL), feito ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para invalidar o resultado de centenas de milhares de urnas eletr�nicas e, assim, declarar Jair Bolsonaro, o amig�o do Queiroz, presidente eleito, e n�o Lula da Silva, o ex-meliante de S�o Bernardo, com 51% dos votos v�lidos contra 48% do chef�o petista. O motivo? Sei l�. Pouco importa. Provas? Nenhuma, como sempre. O objetivo? Al�m de tumultuar, colocar o bode na sala para que um acordo qualquer saia mais � frente.
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, afirmou: “o resultado das urnas � incontest�vel”. Partidos historicamente antag�nicos, PSOL e PSDB caminharam no mesmo sentido. OAB, organismos internacionais e observadores de todo o mundo atestaram a lisura do processo eleitoral no Brasil, e as For�as Armadas, em relat�rio recente, afirmaram n�o terem encontrado qualquer ind�cio de fraude. Mas, sabem como �, n�? A tia do Zap e os tioz�es �s portas dos quart�is, depois da cloroquina, encontraram nova ocupa��o na vida.
Pois �. Se os ETs de Varginha n�o est�o atendendo ao clamor dos bolsonaristas em transe, o ilibado Costa Neto, ao que parece, mediante um bom pagamento, em esp�cie ou n�o, parece disposto, ao menos por ora, a servir de bucha de canh�o para o patriarca do cl� das rachadinhas e das mans�es milion�rias, compradas com panetones de chocolate e muito dinheiro vivo, em busca das tais “72 horas”, que j� se transformaram em 3 semanas - e contando. Vamos ver at� quando e onde seguir� mais essa alucina��o coletiva. Haja saco.