
A psicologia freudiana � pr�diga em teorizar sobre a exist�ncia e fun��o do subconsciente humano - ou, neste caso, do inconsciente, tanto faz -, respons�vel por, em tese, influenciar nosso comportamento consciente (escolhas e atos do dia a dia). Intuo que o amig�o do Queiroz, ao escolher a Disney como paradeiro de ref�gio, esteja condicionado pelas sombras que orbitam, no campo da teoria, seu diminuto c�rebro, afinal, destino predileto de crian�as, adolescentes e, por que n�o?, aposentados (vov�s e vov�s do zap).
Al�m do mais, Orlando, na Fl�rida, � lar de personagens que certamente influenciam o patriarca do cl� das rachadinhas e das mans�es milion�rias compradas com panetones de chocolate e dinheiro vivo. Donald Trump, por exemplo, protoditador e �dolo do “mito” brasuca. Ou Ron de Santis, governador antivacinas mais aloprado que o pr�prio devoto da cloroquina brasileiro. E ainda, por �ltimo, mas n�o menos importante, Tico e Teco, os dois simp�ticos esquilos que nos lembram os neur�nios solit�rios do ex-capit�o.
Ao debandar para os EUA, Bolsonaro sair� da Presid�ncia pela porta dos fundos, de forma covarde e antidemocr�tica, perfeitamente em sintonia com o que - e quem - �. Um ditado pejorativo e racista fala em “n�o cagar na entrada, mas cagar na sa�da”. Pois bem. O marid�o da Micheque (e os 90 mil reais do Queiroz, hein?) “cagou” na entrada, quando no in�cio de seu desgoverno j� pregava golpe de Estado, e “caga” agora na sa�da, deixando de transmitir o cargo e abandonando seus id�latras da terceira idade � pr�pria sorte.

As coisas que este “inomin�vel” disse sobre negros, homossexuais, mulheres e nordestinos; as medidas que tomou a favor da propaga��o do novo coronav�rus e, consequentemente, do aumento do n�mero de doentes e de mortos; a forma jocosa, humilhante e cruel com que tratou os familiares e amigos das v�timas fatais da Covid-19; sua prega��o golpista que levou � morte, por assassinato, tr�s pessoas durante o per�odo eleitoral; seus ataques diuturnos contra a imprensa, o Congresso, o STF, o TSE, enfim, sua abjeta exist�ncia, como um todo, far� parte, como uma cicatriz incur�vel, do Brasil das pr�ximas d�cadas.
Os parques tem�ticos de Orlando apresentam dezenas de personagens de filmes de terror. Hoje, Bolsonaro pode ser considerado um zumbi, um morto-vivo. Durante seu maldito mandato presencial, assemelhou-se a tantos outros: Jack, o estripador; O Monstro de Frankenstein; Freddy Krueger; Chucky, o Boneco Assassino; Jigsaw… s�o tantos! Assim, emprego para ele � o que n�o falta na Fl�rida. Ali�s, seu filho, Eduardo Bananinha, queria ser embaixador nos Estados Unidos por j� ter fritado hamb�rguer em uma rede de fast food americana. Se n�o vingar como dubl� de bicho-pap�o na Disney, bem que o “mito” podia se tornar “ca�ador de tornados”. Vai que a gente d� sorte e a ventania o leva embora para sempre do Brasil.
