
A calmaria reinava.
Repentinamente for�as poderosas
Entraram em a��o.
ESTRONDO...EXPLOS�O
O caos iniciava-se.
Nos passos seguros de uma mulher
Bailarina
A ordem se projetava.
Brilhos, redemoinhos de estrelas.
Astros sem luz pr�pria, mas com significa��o.
A mat�ria se expandia.
A mat�ria se acumulava.
No meio de tudo isso
Algo se destacava...
Um pequeno sistema na imensid�o
Criava forma.
Processos ocorriam, camadas diferenciavam.
O N�cleo compactava.
O Manto vibrava.
A Crosta consolidava.
Um pequeno sistema sem nome.
E o que parecia o nada
Na dan�a perfeita da mulher
Algo se atrevia, criava o som
Da sinfonia da exist�ncia.
O pequeno sistema
Mostra sua grandiosidade
Resfria, condensa, consolida.
Uma nova face se expressa
Deu-se o nome TERRA
Processos geravam deforma��es.
O que antes era uniformidade
Quebra-se, busca seu caminho
Navega � deriva.
A coreografia � mais bela.
A dan�a se torna mais complexa.
Corpos se tocam.
Corpos se afastam.
Ao se tocarem estremecem e entumescem.
Ao afastarem o elo � rompido.
O interior aflora... a �gua ocupa seu espa�o.
A m�gica se completa.
A terra encontra seu equil�brio.
Estava tudo pronto.
Mas faltava pulsa��o...
Energizar e pulsar: esta era a f�rmula.
No lento caminhar da Terra
Surgem os primeiros tra�os de vida
Seres microsc�picos sugam calor
Conseguem se impor.
A m�sica da vida logo se espalha
A Terra se ilumina.
�rvores, flores, animais e...
Homens.
Bem, a� a hist�ria se modifica.
Mas voc� s� saber� na pr�xima edi��o...