
Temos o h�bito de classificar as pessoas por gera��es: existem as crian�as, os jovens, a nossa pr�pria, a dos nossos pais, a dos nossos av�s e, por fim, a dos velhos, que costumamos identificar como fr�geis, doentes e desprovidos de desejos. Ao fazer isto, categorizamos cada um deles segundo estere�tipos que acreditamos que lhe s�o t�picos, deixando de lado toda a gama de diferen�as individuais que existem entre as pessoas. N�o concebemos o conceito da pluralidade, individualidade, esquecendo-nos de que existem muitos jovens velhos e muitos velhos jovens.
Simone de Beauvoir, em seu livro Balan�o Final, relata que, quando era jovem, olhava para as pessoas de quarenta anos como velhas, de modo que lhe parecia inadequado que algu�m nessa idade tivesse liga��es afetivas ou flertasse. A autora narra que se sentia chocada quando pessoas de quarenta e at� de trinta e cinco anos contavam de seus arroubos conjugais, j� que acreditava que h� um momento da vida em que era preciso ter a dec�ncia de renunciar a tais prazeres. No entanto, ao amadurecer, percebeu que isso se tratava de um estere�tipo, j� que, a despeito de sua rela��o com Sartre, relacionou-se com alguns homens depois dos quarenta, cinquenta anos e se sentia jovem e cheia de esperan�as para os novos amores.
As rela��es afetivas e o sexo na maturidade s�o mais comuns do que os jovens podem imaginar e � imperativo discutir abertamente sobre o tema. � medida em que vamos amadurecendo, � poss�vel que enfrentemos desafios que afetam nosso desejo e, por conseguinte, nossa vida sexual. A educa��o sexual para a maturidade � t�o necess�ria quanto para qualquer outra fase da vida, j� que precisamos entender que h� mudan�as em nossos processos f�sicos capazes de alterar nossas vidas sexuais.
Nesse sentido, nada melhor do que entendermos que o conhecimento � a chave para lidar com essas mudan�as, reduzindo a ansiedade e promovendo uma compreens�o ampla e realista do desejo na maturidade.
Nesse sentido, nada melhor do que entendermos que o conhecimento � a chave para lidar com essas mudan�as, reduzindo a ansiedade e promovendo uma compreens�o ampla e realista do desejo na maturidade.
Deixando de lado os estigmas associados ao envelhecimento quando se trata da sexualidade, � um fato que as mudan�as em nossos corpos podem acabar por afetar nossa fun��o sexual. Isso vai desde altera��es hormonais, diminui��o da libido, dificuldades de ere��o ou de lubrifica��o e at� mesmo quest�es relacionadas � sa�de, tais como doen�as cr�nicas ou medica��es que interferem em nossas vidas sexuais.
Al�m disso, fatores como a depress�o, a ansiedade, o isolamento social e a baixa de autoestima podem tamb�m alterar o interesse e o desejo sexual, de modo que � preciso que as pessoas que est�o em processo de amadurecimento fiquem atentas nas quest�es emocionais que podem estar afetando sua vida sexual, pois uma vez identificadas elas podem e devem ser trabalhadas.
Al�m disso, fatores como a depress�o, a ansiedade, o isolamento social e a baixa de autoestima podem tamb�m alterar o interesse e o desejo sexual, de modo que � preciso que as pessoas que est�o em processo de amadurecimento fiquem atentas nas quest�es emocionais que podem estar afetando sua vida sexual, pois uma vez identificadas elas podem e devem ser trabalhadas.
O ideal � buscar ajuda de especialistas para nos auxiliar, tanto nas quest�es emocionais quanto nas altera��es f�sicas que o processo de amadurecimento acarreta.
Assim, manter os horm�nios equilibrados, no caso das mulheres, ou buscar solu��es para melhorar a qualidade da ere��o, no caso dos homens, pode ser um ponto de partida para melhorar nossa vida sexual durante o processo de amadurecimento.
Al�m disso, manter um di�logo saud�vel e aberto com o nosso parceiro � primordial para que, juntos, possamos encontrar meios de satisfa��o e prazer m�tuo. Vale ressaltar que a sexualidade n�o se restringe ao ato sexual. N�o faltam exemplos de idosos que, por meio do contato �ntimo, da proximidade e do afeto partilhado, tornam seus encontros sexuais extremamente gratificantes.
Assim, manter os horm�nios equilibrados, no caso das mulheres, ou buscar solu��es para melhorar a qualidade da ere��o, no caso dos homens, pode ser um ponto de partida para melhorar nossa vida sexual durante o processo de amadurecimento.
Al�m disso, manter um di�logo saud�vel e aberto com o nosso parceiro � primordial para que, juntos, possamos encontrar meios de satisfa��o e prazer m�tuo. Vale ressaltar que a sexualidade n�o se restringe ao ato sexual. N�o faltam exemplos de idosos que, por meio do contato �ntimo, da proximidade e do afeto partilhado, tornam seus encontros sexuais extremamente gratificantes.
A manuten��o da vida sexual ativa � algo que deve ser buscado por n�s, j� que ela � fator de preserva��o de qualidade de vida e de bem-estar emocional. O contato �ntimo � capaz de promover a sensa��o de conex�o, proximidade e at� mesmo de felicidade. Portanto, � importante n�o deixar que estere�tipos ou tabus nos impe�am de desfrutar uma vida sexual plena � medida que envelhecemos.
Que a chama do amor e da paix�o nunca se apague em n�s, j� que nossa vitalidade e nossos desejos s� cessar�o de existir com a nossa extin��o. Que aprendamos a desafiar os estere�tipos e quebrar as correntes do preconceito para, junto com nosso parceiro (a), escrevermos uma hist�ria de vida vibrante. Afinal, a idade � apenas uma poeira dourada sobre o livro da nossa exist�ncia, e a verdadeira ess�ncia do nosso ser � a busca incans�vel pela satisfa��o e pelo prazer, em todos os sentidos.