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Estado de Minas

C�ncer de mama pode ser detectado pelo olfato canino

Kdog (Cancer Detect Group) Brasil � um projeto de detec��o precoce da doen�a


postado em 18/10/2019 12:00 / atualizado em 18/10/2019 18:22

Durante o Outubro Rosa, uma intensa campanha chama a aten��o da popula��o feminina sobre a import�ncia do diagn�stico precoce do c�ncer de mama. As principais formas de diagnosticar a doen�a s�o por meio do autoexame e da mamografia, por�m, agora, gra�as � parceria da Vetnil (empresa do setor veterin�rio) com a Sociedade Franco Brasileira de Oncologia, um projeto torna poss�vel o diagn�stico do c�ncer de mama por meio do olfato canino.
 
"Isabelle Fromantin, enfermeira e doutora em ci�ncias, que trabalha no Institut Curie na Fran�a, teve a ideia de utilizar c�es para detectar o c�ncer. Se o c�o � capaz de detectar drogas, explosivos, trufas abaixo da terra e muitas outras subst�ncias, por que n�o utilizar o c�o para detectar c�ncer? Depois de procurar um policial especialista em treinar c�es de detec��o, ela provou sua expectativa”, conta Carla Ismael, membro do CTO (Centro de Tratamento Oncol�gico) em Petr�polis e presidente da SFBO (Sociedade Franco Brasileira de Oncologia).
 
A m�dica lembra como o projeto chegou ao Brasil. “Dois anos depois (do experimento da francesa), o cinot�cnico brasileiro Leandro Lopes conheceu o projeto pela internet e o apresentou � Carla Ismael e ao oncologista cl�nico Christian Domenge, vice-presidente da Sociedade Franco Brasileira de Oncologia, e eles aceitaram trazer a ideia para o Brasil.”

 O programa foi testado na cidade de Petr�polis, com c�es especialmente treinados para isso, em parceria com um grande centro de pesquisa e tratamento do c�ncer da Fran�a, o Institut Curie. Durante o teste, as mulheres n�o entram em contato com os c�es. “A mulher , durante uma noite, mant�m uma compressa (um len�o) junto ao corpo e na manh� do dia seguinte envia essa compressa (len�o) para a an�lise do c�o”, explica Carla.

A parceria

 
Cristiano de S�, diretor de marketing e novos neg�cios da Vetnil, comenta que a empresa, sempre preocupada com causas sociais, resolveu patrocinar o projeto. “Quando nos foi apresentado o projeto Kdog Brasil e conhecemos a equipe altamente qualificada que est� desenvolvendo o mesmo, n�o tivemos d�vida em apoi�-lo. � uma iniciativa �nica no Brasil, mas que j� deu certo na Fran�a. Esperamos que em pouco tempo mais c�es sejam treinados e que o projeto possa ser estendido para mais regi�es do Brasil, com certeza ter� o apoio da Vetnil para isso.”

Para a empresa, � satisfat�rio fazer parte do projeto.  “� muito gratificante, pois podemos contribuir para a detec��o pr�via do c�ncer de mama (doen�a que acomete um grande n�mero de mulheres no Brasil) com uma t�cnica r�pida, n�o invasiva e com custo mais acess�vel. Dessa forma, conseguimos contribuir para que essas mulheres possam ter um atendimento e tratamento m�dico logo no in�cio, permitindo assim um progn�stico melhor”, conta Cristiano de S�.

Avan�o no tratamento

 
Para Carla Ismael, o programa vai contribuir no diagn�stico precoce, al�m de ser simples, r�pido e indolor. “O Kdog tem como objetivo antecipar, agilizar, baratear e simplificar o diagn�stico do c�ncer de mama. Os c�es funcionam como uma triagem � mamografia, agilizando assim o encaminhamento ao exame que � caro, envolve v�rias pessoas e � de dif�cil acesso � maioria da popula��o brasileira. Al�m de que o m�todo Kdog n�o utiliza radia��o, quebra todos os tabus e medos em rela��o ao exame j� que a mulher ir� realiz�-lo em casa”, conta.

Kdog, programa de detecção precoce do câncer de mama(foto: Divulgação)
Kdog, programa de detec��o precoce do c�ncer de mama (foto: Divulga��o)
Al�m disso, a iniciativa ajuda na conscientiza��o sobre a doen�a. “No Brasil n�o h� um n�mero ideal de mam�grafos dispon�veis para as pacientes do SUS, o que gera filas intermin�veis e muitas vezes cru�is para as pacientes que realmente precisam do exame, e , quando conseguem j� n�o h� muito o que a medicina possa fazer. Al�m disso, temos tamb�m que lidar com o medo que algumas mulheres t�m de o exame ser dolorido.

Mulheres que n�o procuram o exame por motivos religiosos e at� mesmo por pudor ou machismo. O Kdog tamb�m pode ser facilmente levado at� lugarejos de dif�cil alcance no Norte e Nordeste de nosso pa�s, regi�es onde o mam�grafo dificilmente chegaria. Sem falar das tribos ind�genas, que podem ser atendidas e maneira r�pida e barata”, finaliza Carla Ismael. 
 
* Estagi�ria sob a supervis�o da editora Teresa Caram 


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