A xerostomia, tamb�m conhecida como s�ndrome da boca seca, pode atingir as crian�as por v�rios motivos, como desidrata��o, h�bito de respirar pela boca, m� higiene bucal e ronco.
Em casos quando ocorre queda dr�stica da saliva��o, a xerostomia pode ser sinal de doen�as nas gl�ndulas salivares, de diabetes mellitus e da s�ndrome de Sj�gren – dist�rbio do sistema imunol�gico caracterizado por olhos secos e boca seca.
Segundo o dentista Maur�cio Moeira, gerente cient�fico do Laborat�rio Gross, h�, tamb�m, a possibilidade de a causa ser efeito colateral de medicamentos ou falta de vitaminas A e do complexo B. Boca seca, dificuldade na fala, na degluti��o e degusta��o dos alimentos, l�bios sempre rachados e com aspecto mais seco e mau h�lito podem ser sinais de xerostomia.
O tratamento vai depender do que causou o problema. Se for associa��o com medicamentos, o ideal � tentar substitu�-los. Agora, se o motivo for a radioterapia ou doen�as sist�micas, o profissional pode indicar o uso da saliva artificial, que ajuda a lubrificar a cavidade.
(foto: Pixabay)
Cuidados para pacientes com doen�as no sangue
Em tempos de isolamento social para evitar o cont�gio acelerado da COVID-19, pacientes com doen�as graves, como no sangue, devem redobrar os cuidados. Segundo o hematologista Renato Sampaio Tavares, vice-diretor de comunica��o da Associa��o Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), � necess�rio seguir orienta��es m�dicas para enfrentar esse momento em seguran�a.
“Pacientes com doen�as sangu�neas s�o do grupo de risco e precisam seguir o tratamento adequadamente, mesmo nesse momento”, explica. Essas orienta��es fazem parte da campanha #VidaQueCorreNaVeia, que visa conscientizar a sociedade sobre diferentes doen�as hematol�gicas. S�o elas:
1. Acompanhamento da doen�a – � essencial manter a rotina de monitoramento, realizando os exames indicados e observando de perto a doen�a, para que ela esteja controlada e bem assistida.
2. Ades�o ao tratamento – O tratamento tem que ser realizado conforme a orienta��o m�dica e n�o de acordo com uma sensa��o de bem-estar.
3. Seguir ordens m�dicas � risca – � fundamental que voc� escute os profissionais da sa�de.
4. Ouvir o pr�prio corpo – � importante informar ao m�dico qualquer altera��o e estar sempre atento aos sinais que o corpo d�.
Di�stase abdominal
A di�stase abdominal � um dos grandes medos das gr�vidas, pois quando a mulher engravida, os m�sculos se esticam para que o beb� tenha espa�o na barriga. Esse estiramento acaba enfraquecendo a musculatura, causando a di�stase.
Por�m, o que muitas pessoas n�o sabem � que a di�stase pode ter efeitos que v�o al�m da barriga, trazendo disfun��es tamb�m na regi�o p�lvica.
De acordo com Gizele Monteiro, que h� 20 anos trabalha com m�es e gestantes na preven��o e revers�o da di�stase abdominal, conforme a barriga vai crescendo, uma di�stase acima daquela que � considerada natural e fisiol�gica vai se desenvolvendo, criando a di�stase com les�o.
» Principais queixas: Gases, barriga inchada, sensa��o de tudo solto por dentro, dificuldade na digest�o, desconforto estomacal, escapes de xixi, dor nas costas, quadril, cervical, lombar e pernas, barulho alto na barriga, pele solta e fl�cida, refluxo (p�s-gravidez), h�rnia umbilical, entre outras.
» Complica��es: Uma di�stase n�o revertida pode ocasionar problemas para a sa�de, como h�rnia de disco, problemas na coluna, flacidez da barriga e estrias. � comum tamb�m que as m�es apresentem quadros de tristeza e depress�o.
» O que fazer para reverter a di�stase abdominal: � preciso um programa de exerc�cios especializados para fortalecer toda a musculatura que foi fragilizada durante a gravidez. Tamb�m se faz necess�rio fortalecer o per�neo e alinhar a postura.
Curso gratuito de bem-estar
A pesquisadora e psic�loga Renata Borja, uma das precursoras da terapia cognitivo-comportamental em BH, lan�ar� segunda-feira (23) o curso gratuito “Semana do autocuidado”, com a proposta de ajudar a acolher as emo��es ruins e us�-las em benef�cio pr�prio, e melhorar os relacionamentos e comportamentos.
O curso on-line auxiliar� os interessados a se organizarem melhor e a fazer uma gest�o emocional, equilibrando melhor seu tempo entre as obriga��es e os momentos de bem-estar. Durante quatro semanas, a psic�loga abordar� os temas tristeza, pensamentos negativos, h�bitos negativos – como a compuls�o por compras e comida – e vulnerabilidade.
Al�m de conte�do e exerc�cios enviados por e-mail, ao t�rmino de cada aula o aluno receber� um plano de a��o. Informa��es e inscri��es: (31) 98331-1094.
Atrofia vaginal: mitos e verdades
O p�blico feminino desconhece grande parte das doen�as que podem afetar a sua sa�de reprodutiva e sexual, al�m de n�o entender a fundo as fases pelas quais ir�o passar, da menarca � menopausa.
A menopausa, por exemplo, costuma vir acompanhada de atrofia vaginal – uma condi��o decorrente da diminui��o na produ��o de estrog�nio, que afeta entre 60% e 80% das mulheres na menopausa. Para ajudar a iluminar o territ�rio da atrofia vaginal, Luciano de Melo Pompei, presidente Associa��o Brasileira de Climat�rio (Sobrac), esclarece os principais mitos e verdades sobre a condi��o. Confira:
» Qualquer ressecamento na menopausa � atrofia vaginal: mito. O ressecamento pode ocorrer, tamb�m, devido ao tabagismo, medicamentos e tratamentos oncol�gicos, infec��es vaginais e urin�rias, al�m de problemas de natureza psicol�gica.
» � poss�vel prevenir a atrofia vaginal: verdade. A realiza��o de tratamentos de reposi��o hormonal pode dificultar o surgimento e manifesta��es da atrofia vaginal.
» A atrofia vaginal relacionada � menopausa n�o tem cura: verdade. A mulher na menopausa n�o volta a produzir esses horm�nios, mas � poss�vel realizar um controle para equil�brio hormonal.
» O lubrificante �ntimo ajuda a tratar a atrofia vaginal: mito. O lubrificante � uma subst�ncia desenvolvida apenas para possibilitar o ato sexual quando n�o h� lubrifica��o natural ideal.
Riscos de tratamentos est�ticos caseiros
(foto: Pixabay)
A internet � como um livro de receitas que compartilha orienta��es sobre os mais variados tratamentos est�ticos caseiros, de solu��es simples a resultados milagrosos. No entanto, � preciso ficar alerta, j� que qualquer m�todo oferece risco � sa�de.
“Todo tratamento est�tico realizado em casa, sem supervis�o m�dica, tem seus riscos, pois cada pele � �nica e nem sempre o que � bom para uma ser� para outra”, explica a dermatologista Cibele Tamietti Dur�es, da Cl�nica Leger e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Esfoliantes caseiros, o uso de lim�o como clareador, remo��o de pintas e verrugas em casa s�o alguns dos procedimentos normalmente indicados na internet. Cibele Tamietti alerta para o risco de cada processo.
“Os esfoliantes com gr�nulos grosseiros podem agredir a pele e escori�-la. Como consequ�ncia, podem aparecer marcas e manchas na pele. J� o lim�o, al�m de n�o clarear a pele, pode deixar res�duos que, expostos � radia��o solar, ocasionem queimaduras na pele”, diz.
Quanto � remo��o de pintas e verrugas, a dermatologista alerta que h� dois principais riscos: uma les�o que aparenta ser inofensiva, mas se tratar de uma les�o maligna ou c�ncer de pele, e o pr�prio processo de remo��o, que, de forma incorreta, pode causar agress�es na pele, dificuldade de cicatriza��o, manchas e cicatrizes.