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Estado de Minas SA�DE

COVID-19: por que acompanhamento m�dico deve ser mantido ap�s recupera��o?

Especialista alerta que, mesmo curados, pacientes j� infectados pelo novo coronav�rus podem apresentar maior predisposi��o para desenvolver doen�as. Entenda


14/01/2021 16:00 - atualizado 14/01/2021 16:09

(foto: Rawpixel/Wikimedia Commons)
(foto: Rawpixel/Wikimedia Commons)

Manter o acompanhamento m�dico e os famosos check-ups em dia � sempre recomendado. E, em meio � pandemia de COVID-19, esse assunto ganhou ainda mais destaque. Mas por que isso se faz ainda mais importante e necess�rio aos pacientes infectados pelo novo coronav�rus, sejam eles curados ou em tratamento? 

Segundo o cardiologista membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) Augusto Vilela, isso se justifica pelo fato de a doen�a deixar sequelas no organismo do contaminado pelo v�rus. “Em decorr�ncias da COVID-19, os pacientes podem apresentar problemas de sa�de neurol�gicos e, principalmente, cardiovasculares. Muitos deles, inclusive, apresentam no p�s-COVID quadros cl�nicos de trombose, embolia pulmonar e miocardite, uma inflama��o do m�sculo do cora��o.” 

Nesse cen�rio, Augusto Vilela destaca que pacientes considerados como do grupo de risco, como idosos e pessoas com alguma comorbidade, por exemplo, devem ter cuidados redobrados em raz�o da j� doen�a de base. Isso porque essa patologia pr�-existente pode se descompensar, causando danos graves � sa�de. “Pessoas obesas tamb�m devem manter o alerta ligado.” 

“J� os pacientes que se curaram da COVID-19, mas antes levavam uma vida saud�vel e livre de comorbidades n�o chegam a se tornar parte do grupo de risco, mas sim o que chamamos de grupo de aten��o. E o acompanhamento m�dico, neste ponto, � muito importante para que se mensure os danos a m�dio e longo prazo, que ainda s�o desconhecidos”, completa o cardiologista membro da SBC. 

Augusto Vilela afirma ser importante, para al�m do acompanhamento m�dico, manter a periodicidade preventiva. De acordo com o especialista, logo no primeiro m�s ap�s a contamina��o e consequente cura a assist�ncia m�dica j� deve ser buscada. Assim sendo, a partir da avalia��o m�dica e exames feitos, a melhor frequ�ncia deve ser estabelecida, podendo variar, a princ�pio, em per�odos de tr�s em tr�s meses ou de seis em seis. 

Augusto Vilela, cardiologista membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)(foto: Arquivo pessoal)
Augusto Vilela, cardiologista membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) (foto: Arquivo pessoal)
As especialidades a serem procuradas tamb�m fazem diferen�a nessa luta pelo bem-estar p�s recupera��o de COVID-19. “As primeiras assist�ncias a serem buscadas s�o com cardiologistas, pneumologistas e neurologistas, em caso de quadros cl�nicos neurol�gicos associados � contamina��o pelo novo coronav�rus”, indica o cardiologista, que destaca, ainda, a import�ncia de seguir todas as recomenda��es estabelecidas pelos m�dicos. 

“� crucial que os pacientes sigam as orienta��es m�dicas, fa�am reabilita��o cardiopulmonar – no caso dos pacientes que foram intubados – e fisioterapia para restabelecer a for�a e aptid�o f�sica. Ap�s a contamina��o e cura, � necess�rio, tamb�m, manter as medidas de precau��o, como m�scara, isolamento social e higieniza��o das m�os, porque se sabe que pode haver reinfec��o. Ou seja, se se contaminou uma vez, n�o quer dizer que j� pegou e acabou”, alerta. 

*Estagi�ria sob a supervis�o da editora Teresa Caram  


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