
O beb� nasceu com extremidade de 12 cm sobre a n�dega esquerda. Na ponta da "cauda" ainda tinha uma esfera composta por tecido conjuntivo e gordura. A publica��o explica que a extremidade foi removida ap�s cuidadosos estudos.
Os pr�prios m�dicos envolvidos no caso pontuaram que foram realizados diversos exames para tentar entender do que se tratava a cauda - e acima de tudo: se a retirada era segura. Foram feitas resson�ncias magn�ticas, que indicaram a anatomia, a localiza��o interna e poss�veis patologias da "cauda".
Em entrevista ao portal Uol, Humberto Forte, um dos cirurgi�es envolvidos no caso explicou o que poderia ter causado a presen�a da extremidade: "Essas altera��es s�o defeitos neurol�gicos no desenvolvimento da medula espinhal (...) Uma cauda pode revelar a presen�a desses defeitos antes mesmo do paciente manifestar sintomas t�picos".
O pr�prio artigo pontuou o cuidado para a manipula��o e retirada da extremidade: "� essencial que o pediatra ou cirurgi�o pedi�trico investigue a presen�a de disrafismo espinhal oculto em pacientes com suspeita de les�es cut�neas, pois podem ser a �nica anormalidade vis�vel e o diagn�stico precoce pode prevenir a evolu��o para altera��es neurol�gicas graves".

Em toda a literatura mundial, somente 40 casos do tipo foram relatados, e como indica Forte, a identifica��o em uma publica��o de tamanha import�ncia de um caso no Brasil ajuda a levantar mais conhecimentos: "A import�ncia desse artigo para a ci�ncia m�dica brasileira � trazer ao conhecimento de todos a patologia dessas crian�as e mostrar nossa experi�ncia e expertise no cuidado delas". Al�m de Forte, tamb�m assinam o artigo Carlos Eduardo Lopes Soares (estudante da Universidade Federal do Cear�), M�rcia Maria de Holanda G�es Bezerra (cirurgi� pedi�trica do Hospital Albert Sabin), Verlene de Araujo Verdiano (neonatologista), Rodrigo Schuler Honorio (patologista do Hospital Albert Sabin) e Francisco das Chagas Barros Brilhante (cirurgi�o pedi�trico do Hospital Albert Sabin).