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Estudo pioneiro: aranhas australianas mudam o veneno quando estressadas

A pesquisa australiana pode trazer mudan�as para a metodologia de extra��o de veneno para a confec��o de outros compostos


01/06/2023 17:45 - atualizado 01/06/2023 19:25
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Aranha em teia de formato funil
Existe a sugest�o de que as associa��es entre composi��o de veneno e fatores f�sicos demonstradas que gerou a varia��o seja espec�fico da esp�cie, mas que em outras circunst�ncias mudan�as possam ocorrer em outras aranhas (foto: Pexels)
Uma esp�cie australiana de aranha-teia-de-funil produz toxinas diferentes dependendo de seus contextos emocionais e f�sicos. � o que indica um grupo de cientistas do pa�s que divulgou o resultado de suas pesquisas na revista cient�fica PLOS ONE em maio.

A nova an�lise indica que o batimento card�aco e estresse podem afetar diretamente a propor��o de qu�micos nas pontas de um aracn�deo irritado. O veneno destas esp�cies s�o misturas complexas e s�o utilizadas na produ��o de diversos compostos como pesticidas naturais e medicamentos. Ao entender mais sobre a pot�ncia da toxina, os processos de extra��o podem ser atualizados.

Segundo a bi�loga Linda Hern�ndez Duran, da Universidade James Cook da Austr�lia, em entrevista para o portal Science Alert,  as “aranhas-teia-de-funil possuem um dos venenos naturais mais complexos do mundo e elas s�o valorizadas pelos usos terap�uticos e bioinseticidas que s�o escondidos nas suas mol�culas de veneno"

Os estudos coletaram animais de quatro esp�cies: Hadronyche valida, Hadronyche infensa, Hadronyche cerberea e Atrax robustus. Eles foram submetidos a testes de irritabilidade.
O primeiro simulava uma preda��o, onde os cientistas imitavam ataques com sopros de ar e cutucadas leves com pin�as. O segundo envolvia deixar outra aranha da mesma esp�cie por perto. O terceiro foi a explora��o de um novo territ�rio.

Durante os est�gios, o batimento card�aco foi monitorado com um monitor a laser, possibilitando uma estima��o do seu valor metab�lico. “N�s coletamos o veneno e o analisamos com um espectr�metro de massa”, disse Linda Duran.

Para a maioria das esp�cies analisadas, n�o houve qualquer associa��o entre o comportamento, batimento card�aco e composi��o do veneno. A exce��o foi a esp�cie Hadronyche valida que varia a estrutura de sua toxina. 

Existe a sugest�o de que as associa��es entre composi��o de veneno e fatores f�sicos demonstradas que gerou a varia��o seja espec�fico da esp�cie, mas que em outras circunst�ncias mudan�as possam ocorrer em outras aranhas. “S� n�o sabemos ainda quais s�o as poss�veis associa��es para as outras esp�cies ainda”, afirma o Science Alert.

Os cientistas tamb�m descobriram que as aranhas irritadas t�m maiores custos metab�licos para produzir veneno e manifestar comportamentos agressivos. O grupo de Hern�ndez sugere que existam compensa��es energ�ticas desempenhadas pelos aracn�deos ainda a serem descobertos.

“N�s mostramos pela primeira vez como componentes espec�ficos do veneno s�o associados com um comportamento particular e varia��es fisiol�gicas e demonstramos que essas rela��es s�o dependentes de contextos.”, diz Linda Hern�ndez.


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