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Estado de Minas OBITU�RIO

Ian Wilmut, cientista que clonou a ovelha Dolly, morre aos 79 anos

A clonagem da ovelha, realizada por Ian, � considerada uma das maiores conquistas cient�ficas do s�culo XX


11/09/2023 15:38 - atualizado 11/09/2023 15:39
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Morre Ian Wilmut, cientista que clonou a ovelha Dolly, aos 79 anos
Morre Ian Wilmut, cientista que clonou a ovelha Dolly, aos 79 anos (foto: (Reprodu��o/University of Edinburgh))
Morreu nesta segunda-feira (11/9) o cientista Ian Wilmut, que foi o primeiro a conseguir clonar um mam�fero no mundo. Em 1996, ele clonou a ovelha Dolly, feito considerado uma das maiores conquistas cient�ficas do s�culo XX. Wilmut foi o l�der da pesquisa que realizou a clonagem de Dolly, no Instituto Roslin da Universidade de Edimburgo, na Esc�cia, que lamentou a morte do cientista.

 

Passou boa parte da carreira estudando c�lulas reprodutivas e embri�es at� o nascimento de Dolly, em 1996. Ao alcan�ar o feito, ajudou a mudar o pensamento da �poca provando que c�lulas especializadas poderiam ser usadas para criar uma c�pia exata do animal de onde vieram.

 

Ap�s o sucesso da pesquisa de clonagem, Ian passou a estudar o uso da clonagem para produzir c�lulas-tronco que poderiam ser utilizadas na medicina regenerativa.

 

 

De acordo com a Universidade, ele revelou ao mundo o diagn�stico de doen�a de Parkinson, em 2018, quando se tornou patrono de um programa de investiga��o criado para permitir ensaios de uma nova gera��o de terapias que visam retardar a progress�o da doen�a.

Religi�o e ci�ncia

Em 30 de maio de 2010, deu uma entrevista para o Correio onde deu sua opini�o sobre a pol�mica que foi muito debatida na �poca entre a ci�ncia e a religi�o.

 

"Os seres humanos t�m modificado muitos aspectos de nossas vidas durante s�culos e, em muitos casos, isso tem trazido grandes benef�cios. Experimentos com animais, por exemplo, foram necess�rios para desenvolver m�todos de imuniza��o que levaram � virtual erradica��o de muitas doen�as infecciosas que matavam milhares de pessoas a cada ano", afirmou.

 

Ele tamb�m comentou sobre a cria��o de Dolly.

"Ao criarmos a Dolly, desenvolvemos m�todos para introduzir mudan�as gen�ticas precisas em animais, de forma que eles pudessem produzir prote�nas ou tecidos usados para tratar humanos. E conseguimos muito mais, porque fizemos com que as pessoas pensassem de forma diferente sobre os mecanismos que controlam o desenvolvimento dos mam�feros. Por causa disso, agora � poss�vel pegar c�lulas da pele de uma pessoa e torn�-las muito parecidas com as c�lulas-tronco embrion�rias. Essas c�lulas se dividir�o muitas vezes, enquanto reter�o a habilidade de formar todos os diferentes tecidos de uma pessoa", destacou tamb�m na �poca.

 


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