
O plano era abrir um bar pequeno, onde apenas os tr�s s�cios trabalhariam. Mas a boa comida caiu no gosto do belo-horizontino e a Bitaca Capetinga n�o para de crescer. Hoje, s�o tr�s unidades, uma em parceria com a Casa Falke, e 17 funcion�rios no total. Quem comanda a cozinha � o chef Guilherme Lopes, que veio de Governador Valadares para estudar gastronomia e j� passou pelo Glouton, Tiz� e O D�diva.
Nas receitas, ele resgata a comida mineira de raiz, que aprendeu com a av�. “Trabalho temperos e sabores da fam�lia com t�cnicas internacionais, dando um toque mais refinado”, acrescenta. Entre os petiscos, pastilha de queijo com mel, palito de tapioca e queijo minas com geleia de pimenta biquinho da casa, torresmo de barriga com molho barbecue artesanal, joelho de porco com chucrute e batatas r�sticas e pastel com recheio cremoso de camar�o. Os pratos podem ser compartilhados ou servir para um almo�o.
O card�pio tem op��es como bochecha de porco com molho de laranja e batatas r�sticas e bife ancho com farofa de ovos e vinagrete. Na segunda loja, chama a aten��o uma enorme vitrine com os mais tradicionais tiragostos mineiros, todos vendidos no quilo. De um lado, a parte quente, com alm�ndega, moela, l�ngua e lingui�a acebolada. J� na parte fria voc� vai encontrar vinagrete de polvo, conserva de bacalhau, copa lombo defumado na casa e legumes confitados. H� um m�s, a Bitaca Capetinga passou a operar a cozinha da Casa Falke. Guilheme levou alguns pratos e petiscos j� consagrados do bar e toda semana apresenta uma sugest�o diferente para harmonizar com os r�tulos da cervejaria.
Voo solo
A vin�cola que produz um dos mais conceituados r�tulos do Chile acaba de iniciar um novo cap�tulo da sua hist�ria. Criada em 1987 para ser a linha premium da Concha y Toro, a Don Melchor agora se lan�a ao mercado separadamente para refor�ar sua identidade. Localizada no Vale do Maipo, aos p�s da cordilheira dos Andes, a vin�cola � comandada pelo engenheiro-agr�nomo e en�logo Enrique Tirado, que veio ao Brasil lan�ar a safra 2017.
O mais recente r�tulo Don Melchor, com 98% de cabernet sauvignon e 2% de cabernet franc, passou 15 meses em barris de carvalho franc�s e ganhou notas marcantes de frutas vermelhas. Em jantar harmonizado em S�o Paulo, foi servido com carr� de cordeiro, pur� de gr�o-de-bico, coalhada e rabanete em conserva.

Uni�o de hist�rias
O molho mais antigo da cidade ao lado da carne reconhecida pela sucul�ncia. Duas hamburguerias de Belo Horizonte – X-Tudo e Duke'n'Duke – se uniram para criar uma receita in�dita, que une os melhores ingredientes de cada uma delas. Batizado de X-Duke, o hamb�rguer carrega a simplicidade de um cl�ssico cheese bacon, mas com elementos ic�nicos. Uma das estrelas � o molho ros� do X-Tudo, que este ano completou quatro d�cadas de hist�ria. “Uma das poucas coisas que nunca mudou foi o molho. Mantemos a receita original do antigo dono, que fez pesquisas no Sul e trouxe para BH”, conta Fernanda Reis, que em 2010 comprou a empresa e a valiosa receita, mantida em segredo.
A s�cia revela apenas que o molho � feito artesanalmente com maionese caseira e outros temperos. Leo Soares, s�cio do Duke'n'Duke, aberto h� nove anos, lembra-se desse sabor da �poca em que o X-Tudo ainda era um trailer e ficou muito animado com a parceria. A marca da sua hamburgueria � a carne 100% picanha, que n�o leva nada mais al�m de sal e pimenta-do-reino. “A �nica diferen�a � o modo de preparo. Enquanto n�s do Duke fazemos no char broiler, num esquema de churrasco americano, o X-Tudo prepara na chapa, que � o mais tradicional”, informa.
Leo e Fernanda escolheram juntos os outros ingredientes. S�o eles p�o, queijo prato, bacon, alface e cebola roxa crua. Os acompanhamentos variam de acordo com o card�pio de cada casa. O X-Duke tem edi��o limitada e fica dispon�vel at� 5/1 nas duas unidades do X-Tudo e nas quatro do Duke'n'Duke, todas em Belo Horizonte.