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Estado de Minas ARTE E BISSEXUALIDADE

Super-her�is nascidos no interior de Minas inspiram e abordam diversidade

No M�s da Visibilidade Bissexual, a quest�o � abordada na obra "Emma, Cobra e a garota de outra dimens�o", com cen�rios t�picos das pequenas cidades mineiras


23/09/2021 21:15 - atualizado 23/09/2021 21:37


Ilustração do livro 'Emma, Cobra e a garota de outra dimensão'
Ilustra��o do livro "Emma, Cobra e a garota de outra dimens�o" (foto: Divulga��o)
 
 
Maria Freitas � mineira do interior, com viv�ncias e mem�rias nas pracinhas, igrejas e outros espa�o t�picos deste cen�rio. Mas, ao mesmo tempo, a fic��o cient�fica esteve presente em seus pensamentos. E o cen�rio acolhedor das cidades de Minas � palco de seu projeto liter�rio “Emma, Cobra e a garota de outra dimens�o”, que acompanha a hist�ria de jovens bissexuais lidando com superpoderes no interior do estado. 
 
Maria escreve de S�o Jo�o do Manteninha, cidade de 5 mil habitantes, localizada na divisa com o Esp�rito Santo. A obra ter� sua pr�-venda iniciada pela Se liga Editora, em 29 de setembro, em alus�o ao M�s da Visibilidade Bissexual. 
 
Iniciada como um conto, a hist�ria de “Emma, Cobra e a garota de outra dimens�o” ganhou outras p�ginas para ser lan�ada em vers�o impressa. A hist�ria come�ou como um dos contos da cole��o de Maria, chamada“Clich�s em rosa, roxo e azul”, publicada em e-book de forma independente em 2020. 
 
“Emma descobriu que tem um superpoder. E estava tudo bem, at� que, meses depois, ela come�ou a ouvir uma voz vinda de dentro de sua parede. Enquanto isso, seu ex-amigo Cobra est� se divertindo ao ouvir os pensamentos dos colegas e ficar por dentro de todas as fofocas da cidade", inicia a sinopse do livro.

"Mas com grandes poderes v�m grandes... dores de cabe�a, e agora os dois v�o ter que se unir para ajudar uma garota que veio de outra dimens�o”, complementa. 
 
O livro f�sico vai entrar em pr�-venda no site da editora no dia 29 de setembro. E, ap�s o lan�amento, estar� dispon�vel tamb�m em e-book. 
 
Maria Freitas, autora de 'Emma, Cobra e a garota de outra dimensão'
Maria Freitas, autora de "Emma, Cobra e a garota de outra dimens�o" (foto: Maria Freitas/Divulga��o)
 
 

Vida de escritora

 
A autora � vencedora do pr�mio Mix Liter�rio em 2020 e as obras publicadas por ela somam mais de 1 milh�o de p�ginas lidas e mais de 125 mil downloads na Amazon. 
 
Com a mente criativa desde a adolesc�ncia, Maria revela que a vontade s� surgiu de fato na faculdade. 
 
“Desde adolescente ficava sonhando com cantores e super-her�is vivendo grandes amores imposs�veis e aventuras no espa�o. Mas a vontade de escrever um livro s� surgiu quando eu estava na faculdade de jornalismo, em uma aula de semi�tica", conta.

"Depois disso, fui ficando cada vez mais apaixonada pelo poder que a escrita tem de dar significado para as coisas”.
 
Apaixonada por s�ries como Doctor Who, Star Trek e por tudo o que tiver ET, viagem no tempo ou no espa�o, dimens�es paralelas e afins, inspira��o n�o faltou para “Emma, Cobra e a garota de outra dimens�o”. 
 
O primeiro livro surgiu em 2017. Em 2021, ela divulga a cole��o de contos com protagonismo bissexual "Clich�s em rosa, roxo e azul" (leia mais abaixo).
 
“Costumo dizer que escrevo para tirar de dentro de mim todas as hist�rias que invento. Tudo o que eu vejo e entendo sobre viver em sociedade vem de uma cultura de interior, sabe? Sempre que penso em uma hist�ria, eu penso na minha rua, na igreja, na pracinha, na escola onde estudei. Foi muito natural escrever uma aventura num lugar como a minha cidade”, diz Maria.
 
Escritora aborda bissexualidade em suas obras
Escritora aborda bissexualidade em suas obras (foto: Maria Freitas/Divulga��o)
 

Representatividade Bissexual

 
Um ponto em comum nas hist�rias de Maria Freitas � a representatividade bissexual, inspirada nas pr�prias viv�ncias. Ent�o, no fim de 2019, ela escreveu um conto por m�s em 2020 que tivesse protagonismo bi, o que resultou na cole��o “Clich�s em rosa, roxo e azul''.
 
A escritora afirma que a representatividade bissexual ainda n�o � vista, pois existem vis�es muito estereotipadas do que � ser bissexual. 
 
“Mas eu acredito que, ao menos na literatura jovem, estamos dando passos importantes para que a bissexualidade seja retratada de forma mais aprofundada. Hoje, alguns dos livros mais vendidos do Brasil t�m protagonismo bissexual", diz.

"Ent�o eu realmente acredito que estamos andando, embora longe de 'chegar l�'", finaliza a artista mineira.


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