
Pesquisa indica que mulheres brancas est�o em 51,1% dos cargos de lideran�a em equipes e setores de diversidade nas empresas brasileiras. O levantamento foi realizado, entre os meses de agosto e setembro de 2021, pela consultoria Tree Diversidade em parceria com o Grupo TopRH.
O estudo entrevistou 276 lideran�as de setores e �reas ligadas � inclus�o, diversidade e acolhimento de pessoas nas empresas, conhecidos como D&I. Na pesquisa, mulheres cisg�nero tamb�m s�o maioria, ocupando 75,7% dos cargos. Em rela��o � orienta��o sexual, mulheres heterossexuais aparecem como 63,8% das pessoas entrevistadas.
A baixa presen�a de mulheres com defici�ncia tamb�m � um dos pontos destacados na pesquisa, com o grupo representando apenas 5,8% entre as lideran�as de D&I.
No Brasil, com a implementa��o da Lei nº 8213, conhecida como Lei de Cotas, criada em julho de 1991, as empresas precisam assegurar a presen�a de pessoas com defici�ncia. Em empresas com at� 200 empregados, a porcentagem m�nima � de 2%. No caso de empresas com 201 a 500 funcion�rios, a garantia deve ser de no m�nimo 5% de pessoas com defici�ncia no total.
Para Let�cia Rodrigues, s�cia-fundadora da Tree Diversidade, a aus�ncia de representatividade nos cargos de lideran�a � um reflexo de outras fun��es existentes dentro da empresa.
“A gente encontrou essa quest�o da falta de diversidade dos profissionais e isso se deve ao fato de que eles s�o os que est�o nas empresas como os demais, � a falta de representatividade que se v� no geral”, observa Let�cia.
Este caminho indicado por Let�cia Rodrigues � uma das formas que v�m contribuindo com o ambiente de muitas organiza��es. Uma pesquisa realizada pela Harvard Business School revelou que 50% das empresas que investem em medidas e a��es de diversidade, juntamente com valoriza��o dos seus colaboradores, tamb�m conseguem reduzir conflitos e problemas em seus cotidianos.
J� o estudo plurianual feito pela PwC apresenta como empregados e clientes est�o preocupados com a diversidade e pluralidade dentro da empresa. A pesquisa aponta que 76% dos entrevistados reconhecem as a��es de inclus�o como prioridade ou valor a ser seguido.
*estagi�rio sob a supervis�o de M�rcia Maria Cruz