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Estado de Minas INCLUS�O

Profissionais de sa�de s�o treinados para atendimento ao publico LGBTQIA+

Capacita��o no Norte de Minas pretende romper o preconceito e incentivar a conscientiza��o de que sa�de � um direito de todos


24/05/2022 16:20 - atualizado 24/05/2022 19:14

Foto mostra capacitação realizada em Manga. Bandeiras nas cores do arco-íris estão sobre duas mesas
Capacita��o para atendimento ao p�blico LGBTI+ ocorreu em Manga e ser� levada a outras cidades do Norte de Minas (foto: Alian�a Nacional LGBTI/divulga��o)
Com o objetivo de garantir um atendimento  � comunidade LGBTQIA+,  especialmente em casos de viol�ncia, foi iniciada uma capacita��o pioneira de trabalhadores dos servi�os de sa�de no Norte de Minas, que  visa tamb�m romper o preconceito e incentivar a conscientiza��o de que sa�de � um direito de todos. 

O primeiro treinamento dos trabalhadores da sa�de sobre o atendimento a pessoas LGBTQIA+ aconteceu neste m�s, no munic�pio de Manga (18,2 mil), situada as margens do Rio S�o Francisco.  A iniciativa foi da Alian�a Nacional LGBTI do Norte de Minas, em parceria com a Prefeitura de Manga. 

Participaram da capacita��o profissionais de unidades de sa�de do Centro de Refer�ncia e Assist�ncia Social (Cras), do Centro de Aten��o Psicossocial (Caps) e diretores de escolas, al�m de representantes do p�blico atendido no munic�pio. A a��o ser� levada a outras cidades da regi�o, anuncia a coordenadora da alian�a do Norte de Minas, Let�cia Imperatriz. 

"O trabalho realizado em Manga foi pioneiro e hist�rico no Norte de Minas. Essa a��o � de fundamental import�ncia, uma vez que a comunidade LGBTI � alvo constante de viol�ncia. Assim, � freq�ente na busca pela sa�de e pela prote��o b�sica, muitas vezes negada e negligenciada", afirma a coordenadora.

Let�cia Imperatriz destaca a relev�ncia da iniciativa para a conscientiza��o sobre a assist�ncia oferecida aos indiv�duos LGBTQIA+ nos servi�os p�blicos de sa�de, especialmente, os que s�o v�timas de viol�ncia e de preconceito. 

"As pessoas LGBTI est�o, constantemente, sendo violentadas f�sica e psicologicamente. Quando procuram um servi�o de atendimento p�blico � porque est�o necessitando desse ou daquele servi�o. Caso contr�rio n�o o procuraria, servi�os esses como a sa�de, a seguran�a p�blica e a educa��o", comenta. 

"A import�ncia dessa a��o de conscientiza��o � para que as pessoas entendam que o direito � para todos  que necessitam, principalmente para aqueles que j� s�o marginalizados e tamb�m para que eles n�o sejam violentados enquanto buscam por atendimento para sanar as viol�ncias que sofrem ou sofreram", completa. 

Como � feita a capacita��o


Conforme explica Let�cia Imperatriz, a capacita��o para atendimento � comunidade LGBTQIA+ aborda inicialmente como deve ser feito o tratamento a esse p�blico. S�o apresentadas as diferen�as de g�nero e sexualidade, entre conceitos com CIS  (Cisg�nero, o termo usado para designar os indiv�duos que se identificam com o g�nero - masculino ou feminino - que lhes foi atribu�do ao nascer)  e trans (termo que se refere aos indiv�duos que n�o se identificam com o g�nero que lhes foi atribu�do ao nascimento). Tamb�m s�o explicados os significados em cada letra da sigla LGBTQIA+ . 

"Al�m disso, na capacita��o apresentamos os dados das viol�ncias, os problemas do atendimento ao p�blico e como um mau atendimento afeta o indiv�duo que o busca. Discutimos ainda sobre como as constru��es sociais influenciam em nossas a��es e como nos reeducarmos", informa Let�cia.

"Por fim, abrimos o di�logo para sanar as d�vidas e apresentar as possibilidades de um pensamento para a equidade, para a igualdade e para o respeito", conclui a  coordenadora da Alian�a Nacional LGBTI .

                                           


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