
A influenciadora digital e maquiadora Larissa Rosa, moradora de An�polis, a 150 km de Bras�lia, gerou revolta nas redes sociais ao zombar das vagas exclusivas para autistas no estacionamento de um shopping de Goi�nia, nessa ter�a-feira (14/6).
Larissa tinha postado o v�deo para um grupo de amigos pr�ximos, mas a publica��o acabou sendo espalhada e ganhou repercuss�o. "Agora tem vaga exclusiva para autista, cara, o mundo est� muito dif�cil, quero saber quando vai ter vaga para gordo estressado", diz no v�deo.
Uma %u201Cdesinfluencer%u201D da cidade de Anap�lis gravou uma s�rie de stories no seu perfil reclamando sobre um estacionamento que reserva vagas exclusivas para AUTISTAS.
— Ivan Baron %uD83E%uDDAF (@Ivanvbaronn) June 14, 2022
Foi um show de ofensas capacitistas, homof�bicas e gordof�bicas. Assista o v�deo se tiver est�mago: pic.twitter.com/In2TXSqobw
Ap�s a fala, a m�e dela que est� ao lado dela, chega a pedir para ela parar e ela responde: "N�o tenho nenhum problema com autista. A vaga � t�o colorida que achei que era para viado. Vaga para mim nunca tem", diz.
Ap�s a repercuss�o, Larissa Rosa usou as redes para pedir desculpas. "Nossa desculpa, gente, de verdade. Preciso vir aqui e dizer que n�o foi uma brincadeira que eu me orgulho. Eu postei nos meus melhores amigos... l� tem 18 pessoas", escreveu.
Ela ainda postou um post no feed do Instagram em que diz que refletiu sobre o que falou e percebeu o quanto foi errado. "Me desesperei inicialmente com a repercuss�o da situa��o e com um bombardeio de mensagens revoltadas (com raz�o). Agora, entendo que a forma que me senti com esse turbilh�o ainda n�o chega perto do que muitas m�es e outros grupos sentiram ao ouvir as palavras infelizes que pronunciei", afirmou.
Al�m disso, ela agradeceu as pessoas que se dispuseram a conversar com ela. "Espero que essa infeliz situa��o um dia possa ser perdoada por quem se sentiu ofendido. Garanto tamb�m que, da minha parte, nunca mais vai se repetir", concluiu.
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O delegado Joaquim Adorno, do Grupo Especializado no Atendimento �s V�timas de Crimes Raciais e Delitos de Intoler�ncia (Geacri), informou nesta quarta-feira (15/6) que vai investigar as declara��es, que podem ser enquadradas no crime de discrimina��o de pessoa em raz�o de sua defici�ncia. A pena pode ser de 2 a 5 anos de pris�o.
A disponibiliza��o de vagas preferenciais para pessoas com autismo � determinada pela Lei 12.764 de 2012. Para ter direito ao benef�cio � preciso de uma credencial.