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Estado de Minas DIREITO A PARENTALIDADE

Visa estende licen�a parental a pais e casais LGBTQIA+

Mudan�a faz parte do programa mundial de Diversidade e Inclus�o da empresa, v�lido para pais biol�gicos e adotivos


13/07/2022 13:20 - atualizado 14/07/2022 10:15

Mão de um bebe sobre a mão de um homem, sobre a mão de uma mulher, em um fundo rosa
O tempo m�nimo de licen�a remunerada, de 14 semanas, ser� o mesmo para todos os funcion�rios da companhia (foto: Julia Filirovska/Reprodu��o)

Vem crescendo o debate sobre o papel do homem durante o per�odo de gesta��o e nos cuidados com o rec�m-nascido, sendo cada vez mais difundido que as responsabilidades n�o cabem somente � mulher e que o apoio do pai � fundamental. Seguindo essa linha, a Visa, multinacional no ramo de servi�os financeiros, estendeu o seu benef�cio de licen�a parental a todos os funcion�rios.

O tempo m�nimo de licen�a remunerada, de 14 semanas, ser� o mesmo para todos os funcion�rios da companhia, qualquer que seja seu pa�s de resid�ncia, abrangendo pais e m�es biol�gicos ou adotivos, e tamb�m casais LGBTQIA+. Priscila Monaco, head de Recursos Humanos da Visa do Brasil, aponta que essa n�o � uma demanda �nica do Brasil ou da Am�rica Latina, e por isso a mudan�a foi realizada em n�vel global.

“� importante que eles possam de fato usufruir desse momento t�o especial para os pais de uma crian�a, e para a crian�a tamb�m, independentemente de como seja essa constitui��o familiar”, afirma Priscila.

Antes da implementa��o da mudan�a, foram realizados workshops e apresenta��es sobre o assunto para os colaboradores da empresa durante um ano e meio, trabalhando a conscientiza��o da import�ncia da parentalidade.

“Uma das nossas metas coorporativas � que a gente esteja cada vez mais engajado e focando na real diversidade, e mais do que isso, na inclus�o. N�o adianta nada a gente ser diverso e se a gente n�o tem a inclus�o como pano de fundo e de uma forma bastante genu�na”, aponta Priscila.

Paternidade  

Mulher em cama de hospital com a filha recém nascida no colo, acompanhada do marido e filho de três anos
Paulo comemorou o projeto da Visa e refor�a a import�ncia de estar junto � fam�lia nos primeiros meses de vida da filha Lorena (foto: Arquivo pessoal)


Paulo Romariz, diretor de Comunica��o Corporativa da Visa do Brasil, � pai do Benicio, de 3 anos, e da Lorena, de apenas uma semana. Ele conta que, para o nascimento do primeiro filho, guardou as f�rias para estar em casa com a esposa no primeiro m�s de vida do filho e que era muito importante para ele estar presente nesse momento.

"� um momento de muito aprendizado, de constru��o e a melhor forma de construir isso � estando presente, n�o daria para eu fazer isso de fora, chegando oito da noite"

Paulo Romariz



“Eu acho que, principalmente nesse come�o, � a cria��o de um v�nculo sabe? Sei que � um v�nculo que voc� vai criar a vida inteira, mas acho que � uma experiencia transformadora para o pai, para o homem, de acompanhar isso, entender as fragilidades, entender essa evolu��o, para mim � crucial”, explica Paulo.
Muito mais do que apenas dividir as tarefas e n�o sobrecarregar a m�e, o diretor v� a import�ncia de estar ao lado da esposa para mutuamente darem apoio, seguran�a, construir v�nculos e garantir a sa�de mental da fam�lia. 

Paulo recebeu a not�cia da extens�o da licen�a parental no meio da gesta��o da esposa e comemorou a decis�o da empresa. “Existe toda uma din�mica familiar tamb�m, a gente t� em um momento de constru��o dessa nova din�mica, chegou uma pessoa nova em casa. � com minha esposa, � com meu filho, comigo... � um momento de muito aprendizado, de constru��o e a melhor forma de construir isso � estando presente, n�o daria para eu fazer isso de fora, chegando oito da noite”, conta.

Benef�cios para ambos os lados

Muitas empresas n�o contratam mulheres por verem como preju�zo investir em uma funcion�ria que em algum momento pode ficar gr�vida e ter direito a licen�a remunerada, fato que contribui para a desigualdade de g�neros e a disparidade salarial. 

Priscila acredita que as empresas devem trabalhar o bem estar, a satisfa��o e a felicidade do funcion�rio: “Um colaborador que trabalha satisfeito e feliz e se sente de fato valorizado pela companhia, ele traz muito mais receita, eu n�o consigo ver isso como um preju�zo”.

Para Paulo, � importante trabalhar em uma empresa que est� alinhada com os seus valores, assim a companhia tem o retorno de um funcion�rio muito mais dedicado, comprometido e saud�vel. “A gente escuta muito essa comunica��o de valorize e dedique tempo a sua fam�lia. Nesse caso foi uma movimenta��o de ‘estamos te dando esse tempo’. Me senti acolhido, me senti ouvido”, conta. 


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