(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas TRANSFOBIA

Mulher trans brasileira � agredida por policiais em Mil�o

Justi�a italiana investiga caso de viol�ncia policial contra trans brasileira em Mil�o; cenas foram registradas por testemunhas e compartilhadas nas redes sociais.


25/05/2023 16:11
1156

Policiais e vítima
A brasileira foi agredida com bast�o, chutes e g�s de pimenta (foto: Reprodu��o/Redes sociais)

Nesta quinta-feira (25), a justi�a da It�lia anunciou a abertura de um inqu�rito para investigar o espancamento de uma mulher trans brasileira por policiais municipais em Mil�o. Testemunhas filmaram o ocorrido e as imagens foram compartilhadas nas redes sociais. O v�deo exibe quatro agentes (tr�s homens e uma mulher) agredindo a v�tima com cassetetes e utilizando g�s lacrimog�neo. A mulher � vista no ch�o, com as m�os levantadas, antes de ser algemada e conduzida � delegacia.

 

 

A pol�cia afirma que a mulher foi detida depois que pais de alunos ligaram para as autoridades, queixando-se de sua presen�a na entrada de uma escola. Segundo os pais, a brasileira estaria se expondo nas proximidades do estabelecimento escolar.

Informa��es da imprensa italiana apontam que a mulher, chamada Bruna, � de Fortaleza e reside em Mil�o h� 29 anos. Em entrevista ao Corriere della Sera, Bruna negou as alega��es da pol�cia. "N�o me despi e n�o perturbei nenhuma crian�a. N�o havia crian�as no local", afirmou. Ela acrescentou que estava nervosa por discutir com cinco peruanos embriagados que a insultavam.

 

Durante a condu��o � delegacia, Bruna teria dito que se sentia mal e, ao perceber que os policiais abriram a porta do carro, tentou fugir. Os agentes alegam que ela os amea�ou afirmando ser portadora do v�rus da Aids e que os infectaria. Bruna nega as acusa��es: "N�o � verdade. A �nica coisa que fiz foi morder minha m�o nervosamente", disse. Ela tamb�m afirmou: "Quando fico com raiva, fico com raiva, mas n�o sou violenta. O policial tentou agarrar meu cabelo, mas eu o empurrei e sa� correndo. Tentei me esconder em um canteiro de flores, mas eles me encontraram. Foi terr�vel. Me senti tratada como um cachorro."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)