
Para o ministro, � preciso posicionamento mais contundente daqueles que movimentam a parte econ�mica do esporte. “O que cabe ao nosso minist�rio � pensar em pol�ticas globais, que possam dar conta desse problema de maneira mais ampla. Uma das grandes quest�es que envolvem o Vini Jr. � a coniv�ncia com os atos racistas daqueles que organizam o futebol. N�o foi a primeira vez, isso acontece h� muito tempo”, disse ele durante uma confer�ncia promovida pela Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro..
“O Minist�rio dos Direitos Humanos e da Cidadania est� planejando desde o in�cio da gest�o uma pol�tica nacional de direitos humanos para as empresas. Isso envolve um compromisso dos patrocinadores e das empresas de m�dia de seguir certas regras e procedimentos que exijam um respeito aos direitos humanos por parte dos clubes, da torcida, dos fornecedores. � preciso que se crie uma pol�tica institucional”.
Segundo Silvio Almeida, o fato de as grandes empresas investirem em neg�cios esportivos fora do Brasil permite que os compromissos assinados aqui tenham reflexos em outras partes do mundo.
“As empresas multinacionais t�m pol�ticas de direitos humanos que se aplicam em outros pa�ses que elas atuam. O que queremos fazer principalmente � que essas grandes empresas participem dessa constru��o da pol�tica nacional e possam influenciar toda a cadeia produtiva em que elas est�o envolvidas”.