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Estado de Minas C�MARA DOS DEPUTADOS

Comiss�o da C�mara discute PL que pode vetar casamento civil homoafetivo

O texto original permitia que casais homoafetivos pudessem constituir uni�o homoafetiva, entretanto, novo relator cogita vetar esse direito; entenda


05/09/2023 17:18 - atualizado 05/09/2023 17:42
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Palácio do Planalto
Em junho, o Pal�cio do Planalto foi iluminado com cores da bandeira do Orgulho LGBTQIA+ (foto: Rafa Neddermeyer/Ag�ncia Brasil)
A Comiss�o de Previd�ncia, Assist�ncia Social, Inf�ncia, Adolesc�ncia e Fam�lia da C�mara dos Deputados poder� votar na pr�xima quarta-feira (13) o Projeto de Lei (PL) que tenta proibir a uni�o civil de casamentos homoafetivos.

Inicialmente prevista para esta ter�a (5), a vota��o do Projeto foi adiada depois de pedido conjunto de vistas do Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), Laura Carneiro (PSD-RJ), Erika Kokay (PT-DF) e Daiana Santos (PCdoB-RS).
O PL 580/2007, de autoria do ent�o deputado, Clodovil Hernandes (PTC-SP) alterava o C�digo Civil, permitindo que duas pessoas do mesmo sexo pudessem constituir uni�o homoafetiva, por meio de um contrato patrimonial. Em 2011 e 2013, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) reconheceram uni�es.

Ap�s sua apresenta��o em 2007, o texto j� sofreu diversas altera��es. Com a chegada do novo relator, o deputado Pastor Eurico (PL-PE), e dos ex-deputados Capit�o Assum��o (PSB-ES) e Paes de Lira (PTC-SP), o Projeto tornou-se uma tentativa de impedir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O parecer do Pastor Eurico defende a rejei��o do texto original de Hernandes e aprova o texto que pro�be o casamento civil. No documento, o deputado alegou que a Constitui��o Federal prev� que a uni�o est�vel deve ser constitu�da por um homem e uma mulher.

“A Carta Magna brasileira estabelece em seu art. 226 que a fam�lia, base da sociedade, com especial prote��o do Estado, reconhece a uni�o est�vel como entidade familiar apenas entre homem e mulher. Nesse diapas�o, qualquer lei ou norma que preveja uni�o est�vel ou casamento homoafetivos representa afronta direta � literalidade do texto constitucional”, escreveu o parlamentar.

* Estagi�ria sob supervis�o da editora Ellen Cristie.


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