
Batizado de ‘WeAreGrom!’, o projeto tem em vista criar um ambiente seguro e personalizado para cada caso, oferecendo contato direto com os ‘surrogacy planners’ e fundadores da empresa, algo que n�o puderam ter quando decidiram ser pais:
“Ter uma fam�lia sempre fez parte dos nossos planos. Exploramos as op��es que t�nhamos como um casal gay, e a gesta��o por substitui��o nos pareceu ser a melhor op��o. Em 2017, contatamos as primeiras ag�ncias de barriga de aluguel, mas na �poca n�o foi f�cil. Nos sentimos perdidos com tantas informa��es. O processo parecia complexo, caro, arriscado e cheio de zonas cinzentas, cada ag�ncia nos dizia uma coisa”, contou o casal
O casal trabalha em um n�mero limitado de casos a cada ano, priorizando a proximidade e o apoio aos clientes em todas as etapas do processo. Com opera��es divididas em tr�s pilares: Beginner, Advisory e Unlimited, todo o processo ocorre nos Estados Unidos, onde, segundo os fundadores, h� legisla��es claras e seguran�a jur�dica.
No Brasil, pr�tica n�o � regulamentada por uma lei espec�fica, sendo considerada ilegal, j� que pode ser enquadrada na Lei de Transplantes, que pro�be o com�rcio de embri�es e partes do corpo humano n�o renov�veis, e na Lei de Biosseguran�a, que trata da reprodu��o assistida.
No entanto, a legisla��o brasileira permite a chamada ‘barriga solid�ria’, que, ao contr�rio da barriga de aluguel, n�o envolve pagamento e est� sujeita a uma s�rie de regras estabelecidas na Resolu��o nº 2294/21, criada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Para ser uma candidata � barriga solid�ria, a mulher deve ter grau de parentesco de at� quarto grau com o casal, n�o pode receber remunera��o, precisa ter menos de 50 anos e deve estar em boa sa�de tanto clinicamente quanto psicologicamente.\
* Estagi�ria sob supervis�o da editora Ellen Cristie.