O ministro das Finan�as do Jap�o, Yoshihiko Noda, disse nesta sexta-feira que cerca de metade dos pa�ses-membros do G-20, liderados pela China se op�e ao uso de taxas de c�mbio baseadas no com�rcio ou � utiliza��o das reservas internacionais como indicadores de desequil�brios macroecon�micos. O ministros de Finan�as das 20 maiores economias do mundo est�o reunidos hoje, em Paris.
As na��es industriais e em desenvolvimento do G-20, pelo menos entre os principais burocratas, est�o "divididas, em cerca de 50-50, sobre a ado��o das duas variantes como parte da refer�ncia indicativa que est� sendo desenhada para
"N�o apenas a China, mas tamb�m outras na��es emergentes parecem ter v�rias opini�es" sobre a quest�o, disse. Os coment�rios sugerem que essas na��es, muitas das quais possuem grandes reservas em moeda estrangeira e est�o relutantes em permitir eleva��o no valor de suas divisas, s�o o maior bloco dentro da oposi��o.
As refer�ncias s�o "algo que n�o podemos executar a menos que cada na��o membro concorde", disse Noda. Se a divis�o persistir, amea�ando o cronograma do projeto, "pode ser que seja necess�rio em algum momento, tomar a decis�o de abandonar alguns indicadores e seguir adiante com outros", aconselhou. Ele acrescentou que o grupo de trabalho do G-20 apresentou alguns indicadores que poder�o ser uma refer�ncia, incluindo reservas em moeda estrangeira, poupan�a e equil�brio or�ament�rio.