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Estado de Minas

Sal�rio m�nimo de R$ 560 custaria R$ 3,5 bi a mais para a Uni�o


postado em 22/02/2011 18:06 / atualizado em 22/02/2011 18:19

As lideran�as pol�ticas do governo votar�o na quarta-feira, no plen�rio do Senado, a proposta de reajuste do sal�rio m�nimo para R$ 545, conforme aprovou a C�mara dos Deputados, na semana passada. Para evitar surpresas, o secret�rio executivo do Minist�rio da Fazenda, Nelson Barbosa, fez ampla explana��o para os senadores, na tarde desta ter�a, para justificar o reajuste aprovado pelos deputados.

A exemplo do discurso feito para os deputados, ele disse que aprovar um valor acima de R$ 545, como defendem as centrais sindicais e os partidos de oposi��o, “causaria dificuldades or�ament�rias e inseguran�a fiscal”, al�m de incongru�ncia com a determina��o de corte de R$ 50 bilh�es no Or�amento deste ano. Como exemplo, ele disse que um sal�rio de R$ 560 como querem alguns parlamentares custaria R$ 3,5 bilh�es a mais para os cofres da Uni�o.

O secret�rio centrou sua fala na evolu��o que o sal�rio m�nimo teve nos dois �ltimos governos, sob o guarda-chuva do Plano Real. Ele mostrou que o sal�rio m�nimo cresceu 44,7% nos oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso, e aumentou 57,3% nos oito anos do governo de Luiz In�cio Lula da Silva. “� uma pol�tica consistente de recupera��o salarial, principalmente de 2006 para c�, que � refer�ncia mundial de inclus�o social, mesmo no per�odo recente de crise”.

A exposi��o de Nelson Barbosa ganhou refor�o com a participa��o do ministro de Assuntos Institucionais, Luiz S�rgio, que fez o contraponto pol�tico com cerca de 20 senadores da base do governo, que se revezavam na acanhada sala da Comiss�o de Educa��o do Senado.

O ministro falou da necessidade de o Congresso Nacional reafirmar a pol�tica de recupera��o salarial, expressa no acordo com as centrais sindicais, de conceder a infla��o do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. “Essa � uma regra que veio para ficar”, segundo ele, “e precisamos reafirm�-la como instrumento de recupera��o do sal�rio m�nimo, consistente com as taxas de infla��o”.

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