Petrobras admite defasagem no pre�o dos combust�veis

O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, admitiu nesta sexta-feira que h� uma defasagem do pre�o m�dio de venda de combust�veis da Petrobras no Brasil em rela��o ao mercado internacional, mas se negou a "fazer exerc�cios de futurologia" para identificar quando haveria necessidade de um poss�vel repasse da alta para os pre�os do diesel e da gasolina, inalterados desde 2008.

Reafirmando que � inten��o da companhia manter sua pol�tica de pre�os que n�o prev� o repasse das oscila��es do mercado internacional para os pre�os dom�sticos, ele disse que a equipe financeira da Petrobras vai "avaliar se vai haver preju�zo permanente do suprimento do petr�leo". "Se n�o h� esta previs�o, n�o h� raz�o para que ele se mantenha em alta", disse.

Para o diretor, a perspectiva � de que t�o logo cessem os conflitos no Oriente M�dio e Norte da �frica, o pre�o volte para a casa dos US$ 80 a US$ 90 o barril, que � o patamar em que ele estava estabilizado antes da crise pol�tica naquela regi�o e que a Petrobras est� se baseando para os seus investimentos.

Ele destacou o fato de a Petrobras ter mantido os pre�os mais elevados nos anos anteriores. "A empresa adotou esta pol�tica nos anos anteriores, e obteve melhores resultados do que se tivesse repassado a queda do pre�o do barril. N�s acompanhamos o mercado no longo prazo, olhem sob todas as �ticas poss�veis e ver�o que n�o sacrificamos nossos consumidores repassando a volatilidade do mercado".