A possibilidade de flexibiliza��o do ponto eletr�nico, por meio de acordo coletivo, vai permitir que sejam reconhecidos acordos que empresas e empregados j� t�m sobre a marca��o das horas trabalhadas, disse o primeiro secret�rio da For�a Sindical, Sergio Luiz Leite, ao comentar a portaria do Minist�rio do Trabalho que adia a entrada em vigor do ponto eletr�nico e cria um grupo de estudo sobre o assunto.
Segundo Leite, a portaria traz um avan�o ao reconhecer os acordos j� existentes e mant�m uma padroniza��o em rela��o � forma como deve ser feito o registro. “Temos acordos que dispensam a marca��o de ponto no hor�rio de refei��o e isso poder� ser mantido com a portaria. Aquele papel do registro de ponto, que n�s achamos pouco prov�vel que os trabalhadores guardariam esses pap�is, poder� ser substitu�do num eventual acordo coletivo por relat�rios mensais” afirmou. Ele disse ainda que os sindicatos ser�o orientados sobre como fazer os acordos para adotar algum tipo de flexibiliza��o do ponto eletr�nico.
O presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), informou por meio de nota, que o adiamento da entrada em vigor da portaria que regulamenta o ponto eletr�nico mostra que “o governo est� sens�vel �s quest�es que prejudicam a competitividade das empresas brasileiras”.
A nota diz ainda que a cria��o do grupo de trabalho, prevista na portaria, ser� importante para a reavalia��o dos sistemas existentes e a ado��o de controles mais adequados dos hor�rios de entrada e de sa�da dos empregados.