Pre�os da gasolina e do g�s de cozinha devem fechar o ano est�veis, projeta Copom

Em sua �ltima reuni�o, nos dias 1º e 2 deste m�s, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) fez uma avalia��o prospectiva das tend�ncias de infla��o e manteve a proje��o anual de 4% para os reajustes totais dos pre�os administrados por contrato ou monitorados (combust�veis, energia el�trica, �gua, telefonia, saneamento, transporte p�blico e outros).

De acordo com a ata da reuni�o, divulgada nesta quinta-feira pelo BC, o Copom estima que n�o haver� infla��o nos pre�os da gasolina e do g�s de cozinha neste ano.

Mas, na pr�tica, o consumidor j� est� pagando mais para encher o tanque do carro, como reflexo do aumento dos pre�os internacionais do petr�leo, decorrente da instabilidade pol�tica em pa�ses fornecedores do produto, no Norte da �frica e no Oriente M�dio.

O Copom manteve tamb�m as proje��es de reajustes acumulados de 2,9% para as tarifas de telefonia fixa e de 2,8% para o alinhamento de pre�os no fornecimento de energia el�trica. O conjunto de pre�os administrados equivale a 29% em m�dia do �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de par�metro para as corre��es oficiais. Em janeiro, teve peso de 28,90% no total do IPCA.

O cen�rio de refer�ncia para os pre�os administrados leva em conta as hip�teses de manuten��o da cota��o do d�lar norte-americano em R$ 1,65 e o super�vit prim�rio (economia para pagamento dos juros da d�vida) de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas e servi�os produzidos no pa�s. Essas proje��es j� incorporam os efeitos estimados do aumento do compuls�rio banc�rio.