Ap�s o forte crescimento registrado no ano passado, a produ��o global de biocombust�veis deve desacelerar em 2011, prev� a Ag�ncia Internacional de Energia (AIE). Uma s�rie de fatores deve limitar o avan�o da oferta pelo mundo, como a alta do pre�o dos alimentos, as pol�ticas energ�ticas regionais, o excesso de capacidade produtiva e incertezas sobre a demanda. No ano passado, a produ��o de biocombust�veis teve alta de 250 mil barris por dia. Para 2011, a entidade estima aumento menor, de 160 mil, para 2 milh�es de barris por dia.
No Brasil, a alta do a��car puxou o pre�o do etanol para um valor acima do considerado competitivo na compara��o com o pre�o da gasolina (de 70% do valor do derivado do petr�leo). Com isso, a AIE avalia que os produtores ir�o priorizar a produ��o de a��car no Pa�s, mantendo o mercado de etanol mais apertado - enquanto o consumo de gasolina cresce 5% na compara��o anual.
Na Alemanha, a tentativa de ampliar o uso dos biocombust�veis esbarra na resist�ncia da popula��o. O governo determinou a mistura de 10% � gasolina, mas os consumidores evitam aderir, pois temem que seus carros sejam danificados. O governo insiste que a introdu��o da mistura vai continuar e encoraja uma campanha informativa para aliviar as preocupa��es.
A AIE considera que a demanda na �sia est� enfraquecida em raz�o dos elevados pre�os do �leo de palma e das poucas determina��es governamentais estipulando a necessidade de uso dos biocombust�veis. Dessa forma, o in�cio da opera��o de uma nova usina em Cingapura, com capacidade de 15 mil barris por dia, deve piorar as margens dos produtores na regi�o.