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Estado de Minas

Alojamento da construtora Enesa � incendiado em Jirau


postado em 18/03/2011 15:26

Os alojamentos da Enesa Engenharia S.A, uma das empresas que atuam no canteiro de obras da hidrel�trica de Jirau, a 77 quil�metros Porto Velho, em Rond�nia, foram atacados hoje. N�o houve feridos. O relato dos funcion�rios da Enesa � de que eles tinham recebido um aviso de que se voltassem a trabalhar hoje, o alojamento seria incendiado. A amea�a se confirmou.

Os cerca de 1.300 funcion�rios tinham deixado o canteiro de obras, temendo confronto como o ocorrido ontem e na ter�a-feira, com funcion�rios da Camargo Correa. Mas a Enesa conseguiu fazer com que eles voltassem ao trabalho. A primeira vers�o era de que o inc�ndio teria sido provocado por um curto circuito, mas os funcion�rios descartam essa possibilidade. "Foi um ato criminoso. Ningu�m tem nada a ver com o problema da Camargo (Corr�a), disse Sadinoel de Lima, mestre de transportes da Enesa.

Segundo os empregados da Enesa, os funcion�rios da Camargo Correa t�m menos benef�cios trabalhistas. A cestas b�sica que eles recebem, por exemplo, � no valor de R$ 110, enquanto os demais recebem uma cesta de R$ 310. Duas pessoas foram detidas pela pol�cia no alojamento, mas s�o se sabe se t�m envolvimento com o inc�ndio.

O complexo de Jirau tem cerca de 22 mil funcion�rios e est� todo parado, depois do quebra-quebra ocorrido desde a �ltima ter�a-feira. A For�a Nacional acionada pelo governo federal, para garantir seguran�a aos trabalhadores, com 35 homens, j� est� no local.

A informa��o de que a Camargo Corr�a teria acionado v�rios �nibus para o deslocamento dos funcion�rios, na tentativa de evitar novos confrontos, foi confirmada em parte. Cerca de 20 mil tiveram que fazer o percurso de 5 quil�metros a p�, porque n�o havia �nibus suficiente.

Santo Ant�nio

As obras da hidrel�trica de Santo Ant�nio, que junto com Jirau forma o complexo hidrel�trico do Rio Madeira (RO), tamb�m foram paralisadas hoje. O cons�rcio construtor afirmou, em nota, que a decis�o foi tomada para garantir a seguran�a dos trabalhadores. Cerca de 15 mil pessoas trabalham no local. A decis�o foi tomada por conta dos conflitos ocorridos nos �ltimos dias na hidrel�trica de Jirau.

"A decis�o � preventiva e visa a garantir a seguran�a e o bem estar dos trabalhadores. As atividades ser�o retomadas assim que houver a normaliza��o do ambiente na regi�o", afirma a nota. O Cons�rcio Santo Ant�nio Civil (CSAC) � formado pela Andrade Gutierrez e a construtora Norberto Odebrecht.


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