Os novos tumultos no canteiro de obras da hidrel�trica Jirau, do Rio Madeira (RO), trouxeram novas incertezas sobre a retomada das atividades no local. Ap�s enviar nota � imprensa dizendo que os trabalhadores recome�ariam na segunda-feira, o inc�ndio da tarde desta sexta-feira nos alojamentos da Enesa Engenharia S.A. levou a Energia Sustent�vel do Brasil, concession�ria de Jirau, a rever essa posi��o. "Os funcion�rios afirmaram que s� retornariam aos trabalhos quando existissem condi��es de seguran�a", afirmou o presidente da concession�ria, Victor Paranhos, em entrevista � Ag�ncia Estado.
De acordo com o executivo, cerca de 600 funcion�rios haviam sidos mobilizados para reiniciar as obras de desvio do Rio Madeira. Ap�s o incidente, os trabalhadores decidiram abandonar o local por quest�es de seguran�a. Os novos atos de vandalismo aconteceram mesmo depois de a For�a Nacional, a Pol�cia Federal e a Pol�cia Militar de Rond�nia j� estarem presentes para garantir a ordem e a seguran�a. "Esse ato foi uma afronta ao Estado", disse Paranhos.
O executivo voltou a reafirmar que os tumultos registrados desde ter�a-feira passada n�o teriam rela��o com os movimentos sindicais. "As for�as policiais precisam identificar quais s�o os objetivos dessas manifesta��es. Isso n�o est� relacionado com os funcion�rios e nem com os sindicatos", comentou o executivo. Por quest�es de seguran�a, as obras na usina de Santo Ant�nio, do Rio Madeira (RO), foram suspensas pela concession�ria Santo Ant�nio Energia.
Apesar das adversidades, Paranhos sinalizou que a inten��o da concession�ria � de retomar o mais r�pido poss�vel as obras. "Seria muito f�cil dizer que vamos parar. N�o vamos aceitar isso porque temos um compromisso com o governo brasileiro e com os nossos acionistas", ressaltou o executivo. A Energia Sustent�vel do Brasil tem como acionistas a GDF Suez, a Camargo Corr�a, tamb�m respons�vel pelas obras civis, a Chesf e a Eletrosul.