Mesmo com a presen�a da For�a Nacional de Seguran�a nas obras da Hidrel�trica de Jirau, o alojamento da empresa Enesa Engenharia S/A foi incendiado no in�cio da tarde da �ltima sexta-feira por um grupo de cinco pessoas. O clima � de tens�o no principal canteiro do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) na Amaz�nia desde ter�a-feira, in�cio de um movimento de funcion�rios da construtora Camargo Corr�a, respons�vel pelo empreendimento, que j� queimou 50 �nibus, 10 carros, refeit�rios, caixas eletr�nicos lanchonetes e escrit�rios do complexo.
A Enesa tinha paralisado os trabalhos depois do quebra-quebra de quinta-feira. “O fogo no alojamento come�ou 30 minutos depois de reiniciarmos os trabalhos”, contou o respons�vel pela seguran�a do alojamento, Ant�nio Cruz. O mestre de transporte da empresa, Sadinoel de Lima, relatou que, na noite anterior, oper�rios contratados pela Camargo Corr�a escondidos na mata em volta do canteiro amea�aram incendiar as instala��es da Enesa se a empresa voltasse a trabalhar. “Foi um ato criminoso.”
� noite, a pol�cia prendeu dois oper�rios suspeitos de incendiar o alojamento da Enesa. Os presos negaram participa��o no incidente, mas foram levados para uma pris�o no centro de Porto Velho. Pelo menos 14 pessoas j� foram detidas at� agora.
Desde a semana passada, o clima era tenso em Jirau, quando os funcion�rios da Camargo Corr�a organizavam uma greve para reclamar do valor das cestas b�sicas, das horas extras e da trucul�ncia dos “cachimbos” (encarregados), motoristas de �nibus e seguran�as.