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Estado de Minas

CUT vai a Porto Velho ver situa��o dos trabalhadores de Jirau e Santo Ant�nio


postado em 22/03/2011 14:07

Uma comiss�o da Central �nica dos Trabalhadores (CUT) visita nesta ter�a-feira as obras das usinas hidrel�tricas Jirau e Santo Ant�nio, em Porto Velho (RO). O objetivo � verificar as condi��es de trabalho e as possibilidades de negocia��o com as empresas respons�veis pelas duas obras. “H� den�ncias de que a legisla��o trabalhista n�o est� sendo cumprida tanto na Usina Jirau como em Santo Ant�nio, principalmente no que se refere �s condi��es de trabalho, que s�o inadequadas. Os problemas s�o mais sentidos pelos trabalhadores com origem em outros estados”, disse � Ag�ncia Brasil o diretor financeiro da CUT, Wagner Freitas, que se encontra na capital rondoniense.

Segundo ele, os problemas ocorridos em Jirau se deve ao fato dessa obra reunir muitos migrantes, diferentemente de Santo Ant�nio onde, segundo o sindicalista, cerca de 80% dos trabalhadores s�o da pr�pria regi�o. "O conflito ocorrido tem como origem a falta de apoio e de sensibilidade das empresas para com eles [migrantes] em especial”. Na semana passada, os trabalhadores de Jirau depredaram �nibus de transporte de funcion�rios e atearam fogo em v�rios alojamentos. Muitos equipamentos da obra tamb�m foram danificados.

Freitas garante que, ao contr�rio do que informou a Camargo Corr�a, empresa respons�vel pela obra de Jirau, os sindicatos tentaram abrir di�logo para discutir a situa��o e que, de forma nenhuma, as reivindica��es seriam uma surpresa. “O Sticcero [Sindicato dos Trabalhadores da Ind�stria da Constru��o Civil de Rond�nia] nos garantiu isso”, disse.


“Al�m de melhores condi��es de trabalho, os oper�rios reivindicam aumento do valor dos vales-refei��es, conv�nios m�dicos, melhores sal�rios e apoio log�stico e financeiro para os trabalhadores de outras regi�es”, disse o sindicalista. “Falta um trato mais adequado �s condi��es de trabalho”, resume.

A Camargo Corr�a, no entanto, nega qualquer desrespeito � legisla��o trabalhista e garante que a empreiteira n�o recebeu nenhuma pauta de reivindica��o dos funcion�rios. Por meio de interlocutores, informou o acordo coletivo firmado com o sindicato local est� sendo cumprido. Mas reitera o compromisso de avaliar as demandas surgidas a partir das den�ncias.

Segundo a empresa, praticamente todos os migrantes que estavam alojados no canteiro de obras de Jirau j� deixaram Porto Velho. Faltam apenas cerca de 90 funcion�rios, que estavam hospedados na casa de amigos ou que perderam a documenta��o em meio � confus�o e aos inc�ndios provocados pelos manifestantes. A empreiteira est� aguardando a conclus�o do invent�rio do que foi destru�do para divulgar os prazos para a retomada e para a conclus�o das obras.


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