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Estado de Minas

Tombini diz que infla��o come�a a dar sinais de recuo


postado em 22/03/2011 15:51

O comportamento de pre�os do mercado tende a “se deslocar para n�veis compat�veis” com o centro da meta de infla��o, de 4,5% ao ano, a partir do m�s que vem, conforme afirmou nesta ter�a-feira o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, ao participar de audi�ncia p�blica na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado. Ele ressaltou, por�m, que a infla��o acumulada em 12 meses, que fechou fevereiro em 6,01%, deve permanecer em patamares elevados nos pr�ximos seis meses. Mesmo que o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) mensal aponte para o centro da meta, at� agosto ou setembro vai substituir percentuais baixos relativos aos meses correspondentes do ano passado.

Depois de exposi��o de meia hora sobre os fundamentos da economia brasileira, na qual apresentou muitos n�meros para demonstrar a sa�de financeira do pa�s, Tombini respondeu perguntas dos parlamentares, a come�ar pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que levantou a quest�o das altas taxas de juros, a come�ar pela Selic (taxa bpasica do governo). Tombini afirmou que a Selic tem poder para ajustar a demanda e afetar a trajet�ria de pre�os. Ele advertiu que uma redu��o n�o muito bem fundamentada da Selic pode gerar efeitos negativos na economia.

O presidente do BC disse que as duas eleva��es da Selic este ano, que elevaram a taxa b�sica de 10,75% para 11,75% ao ano, fazem parte da pol�tica que visa a evitar que as press�es inflacion�rias se propaguem para “horizontes mais longos”. Ele n�o quis falar sobre futuros aumentos da Selic, embora a pr�pria ata da �ltima reuni�o do Copom tenha sinalizado nesse sentido.

Tombini falou tamb�m que o BC continuar� monitorando a oferta de cr�dito pelos bancos para evitar um crescimento exacerbado do endividamento da sociedade. Ele acha que existe espa�o para um aumento de at� 15% na oferta de cr�dito. Mais do que isso “nos parece acima do recomendado” e pode gerar riscos excessivos para o sistema financeiro.


O dirigente da autoridade monet�ria respondeu tamb�m a cr�ticas sobre o alto custo de carregamento das reservas internacionais que, atualmente, ultrapassam US$ 310 bilh�es. Ele disse que em momentos de crise, como a de 2008, as reservas funcionam como um seguro. Naquela ocasi�o, parte das divisas foi usada para assegurar aos exportadores nacionais a liquidez interrompida bruscamente.

O presidente do BC revelou que o Brasil tinha US$ 205 bilh�es de reservas quando estourou a crise financeira internacional e, de l� para c�, o pa�s incorporou US$ 111 bilh�es �s reservas, via compras regulares no mercado � vista para retirar o excesso de d�lares do mercado. Pol�tica que ajuda a conter a valoriza��o do real e a manter a competitividade dos pre�os dos produtos brasileiros no com�rcio externo.

Ele ressaltou que o BC vai continuar a intervir no mercado de c�mbio, com consequente aumento das reservas, que fecharam na v�spera em US$ 316,176 bilh�es e equivalem a quase 15% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no pa�s. N�vel de reservas que considera bom, mas ainda bem abaixo de outras economias em crescimento, como Hong Kong e Cingapura, que t�m reservas correspondentes a 118,6% e 103,8%, respectivamente.

Ou, para ficar no campo dos pa�ses emergentes que comp�em o acr�nimo Bric (Brasil, R�ssia, �ndia e China), “temos as reservas menos fortes”, segundo ele, ao citar a China com 46,9% do PIB em reservas cambiais; a R�ssia com 31,7%; e a �ndia com 19,7%.


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