O presidente da Central �nica dos Trabalhadores, Arthur Henrique se reuniu nesta quarta-feira com o ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, para pedir interven��o direta do governo na solu��o dos problemas nos canteiros de obras das empreiteiras que participam da constru��o das hidrel�tricas de Jirau e Santo Ant�nio (RO) e demais obras que recebem recursos do governo, espalhadas pelo Pa�s. "Hoje n�o existe contrapartida social das empresas", queixou-se Arthur Henrique, salientando que � preciso que sejam retomadas as negocia��es entre as centrais sindicais e as empresas respons�veis pelas obras de infraestrutura do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC).
"Apresentamos documento ao governo mostrando que n�s j� t�nhamos realizado, no final do ano passado, reuni�o, via Conselho de Desenvolvimento Econ�mico e Social, via C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o Civil e Associa��o Brasileira das Ind�strias de Transforma��o, com as centrais sindicais, para discutir condi��es de trabalho das obras do PAC", afirmou o sindicalista.
O presidente da CUT defendeu ainda um processo permanente de negocia��o entre as empresas e os trabalhadores, al�m de uma fiscaliza��o eficaz por parte dos �rg�os do governo para evitar que os maus tratos aos empregados continuem a ocorrer. "N�o h� um posicionamento claro por parte das empresas em rela��o ao tratamento aos empregados", disse o presidente da CUT, ao comentar que h� diferen�as entre os tratamentos nos casos de Jirau e Santo Ant�nio.
No caso da Camargo Corr�a, respons�vel por Jirau, ele disse que a terceiriza��o que a empresa promove � muito prejudicial aos empregados, j� que as terceirizadas n�o respeitam a legisla��o trabalhista e n�o h� fiscaliza��o.