
H�bner falou nesta quinta-feira sobre o projeto de Belo Monte em reuni�o do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e criticou o argumento de entidades que s�o contr�rias a constru��o da usina. “Quando se faz uma usina h�drica, � como se tivesse fazendo um crime ambiental absurdo, mas quando faz usina t�rmica a �leo ningu�m se manifesta”.
O diretor da Aneel tamb�m argumentou que para gerar com fontes e�licas os mesmos 11,2 mil megawatts que ser�o produzidos por Belo Monte, seria necess�rio construir 5,5 mil aerogeradores de 2 mil quilowatts de pot�ncia. Segundo ele, isso daria um custo extra de R$ 63 bilh�es.
Ele ressaltou tamb�m que, desde que come�ou a se pensar na constru��o da usina foram feitas diversas melhorias no projeto, como redu��o pela metade do tamanho do reservat�rio e elimina��o de usinas que estavam previstas para serem constru�das na Bacia do Rio Xingu. H�bner tamb�m garantiu que, com o projeto atual, a usina n�o modifica em nada a situa��o da popula��o ind�gena da regi�o.
O diretor da Aneel defendeu que o cons�rcio Norte Energia, respons�vel pela constru��o de Belo Monte, fa�a a��es preventivas para evitar protestos de trabalhadores, como ocorreu na Usina Jirau, no Rio Madeira (RO). “Todos os empreendedores t�m que ter cuidados em rela��o a quest�es trabalhistas, mas de maneira geral isso � feito. Eu visitei Santo Ant�nio e Jirau e as condi��es de trabalho me pareceram muito boas, mas n�o sabemos o que est� acontecendo no dia a dia”.
H�bner disse que no pr�ximo m�s Belo Monte dever� ter a licen�a de instala��o para in�cio das obras. As opera��es da usina devem come�ar em dezembro de 2015. A usina ser� a maior hidrel�trica totalmente brasileira (levando em conta que a Usina de Itaipu � binacional) e a terceira maior do mundo. A usina ter� capacidade instalada de 11,2 mil megawatts de pot�ncia e reservat�rio com �rea de 516 quil�metros quadrados.