Os protestos ocorridos no canteiro de obras da Hidrel�trica de Jirau, no Rio Madeira, h� cerca de 15 dias, n�o devem atrasar - ou devem atrasar pouco - o plano de antecipa��o de entrada em opera��o da usina. A avalia��o foi feita nesta segunda-feirapelo presidente da Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE), Maur�cio Tolmasquim, durante o 1º Semin�rio Sobre Matriz Energ�tica do Brasil, no Rio de Janeiro.
Com capacidade de gerar 3,3 mil megawatts, Jirau tinha previs�o de entrar em funcionamento em 2013. Mas, de acordo com andamento da obra, poderia entrar em opera��o um ano antes. Para garantir que o cronograma seja cumprido, o
"Tem problema que a gente n�o consegue entender em uma semana", afirmou, ao comentar o esvaziamento do canteiro de obra ap�s o tumulto. O presidente da EPE aposta na resolu��o dos conflitos o mais rapidamente e na retomada da constru��o para que a entrada de opera��o em 2012 seja vi�vel. "Pelo cronograma, que estava adiantado, acredito que vai dar [para antecipar]. Mas vai depender dessa retomada. A situa��o tem que ser resolvida, a tens�o n�o interessa a ningu�m", afirmou.
Tolmasquim tamb�m esclareceu que eventuais custos causados pelo atraso na obra n�o ser�o repassados ao consumidor por meio do aumento de tarifas. "Pelo contr�rio. N�o est� previsto no contrato nenhum tipo de equil�brio econ�mico e financeiro. Cabe ao empreendedor incorporar esses custos", declarou.