O super�vit prim�rio do Governo Central (que inclui Tesouro Nacional, Previd�ncia Social e Banco Central) fechou fevereiro em R$ 2,6 bilh�es. O valor representa queda de 81,8% em rela��o a janeiro, quando a economia de recursos para o pagamento de juros da d�vida p�blica havia sido de R$ 14,3 bilh�es. Segundo dados divulgados ontem pelo Minist�rio da Fazenda, a queda se explica principalmente por um recuo de R$ 24,7 bilh�es na arrecada��o do
m�s. Em fevereiro, o governo recolheu menos com o Imposto de Renda da Pessoa Jur�dica (IRPJ) e com a Contribui��o Social sobre Lucro L�quido (CSLL).O resultado do m�s, no entanto, � bem melhor que o registrado em fevereiro de 2010, quando o Governo Central teve um d�ficit prim�rio de R$ 1,18 bilh�o. No segundo m�s de 2011, as receitas atingiram R$ 51,1 bilh�es, e as despesas, R$ 48,6 bilh�es.
No acumulado do ano, o prim�rio est� em R$ 16,8 bilh�es. As receitas acumuladas no per�odo somam R$ 126,5 bilh�es, o que representa um crescimento nominal de 17,7% em rela��o a 2010. J� as despesas – de R$ 109,6 bilh�es – crescem num patamar um pouco mais baixo, de R$ 15,7 bilh�es. O prim�rio acumulado no primeiro bimestre j� representa 73,4% da meta fixada para o primeiro quadrimestre do ano, de R$ 22,9 bilh�es.
A exemplo do que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem, o secret�rio do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse "n�o h� nenhuma d�vida no governo" quanto ao cumprimento da meta cheia de super�vit prim�rio em 2011.
Mais cedo, o ministro havia reagido a uma declara��o da diretora-executiva da Standard & Poor’s do Brasil, Milena Zaniboni, que disse que, caso o Brasil n�o cumpra a meta de super�vit prim�rio deste ano, equivalente a 2,9% do PIB, "pode haver rebaixamento" da perspectiva ou da nota de classifica��o de risco.
O Brasil possui a primeira nota de investment grade, que � BBB-. "N�o acredito que tenha alguma ag�ncia de rating que ache isso", disse Augustin. "O que li na imprensa � que a ag�ncia acha que o governo vai cumprir o prim�rio, mas aceito outras leituras", rebateu o secret�rio. Segundo ele, a meta ser� cumprida porque o governo trabalha com um cen�rio menor de despesas para este ano.
Vale puxa Bolsa
A Bolsa de Valores de S�o Paulo (Bovespa) seguiu nessa ter�a-feira as bolsas norte-americanas, mas nem por isso teve uma sess�o mais animada. O preg�o foi ap�tico e com volume fraco, sem for�a para furar os 68 mil pontos. O destaque foi Vale, que depois de semanas pressionada pelo notici�rio sobre a troca de comando na empresa, ontem subiu com vigor e ajudou a puxar o �ndice, junto com as sider�rgicas. Constru��o civil, ao contr�rio, recuou. O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,34%, aos 67.418,76 pontos. No m�s, o �ndice voltou a ficar positivo em 0,05%. No ano, cai 2,72%. O giro financeiro totalizou R$ 5,148 bilh�es. Vale subiu 2,06% na ON e 1,85% na PNA. J� Petrobras ON caiu 0,25% e a PN fechou est�vel. O d�lar no mercado � vista fechou na cota��o m�nima do dia, em baixa de 0,60%, a R$ 1,6520 no balc�o. Na BM&F, o pronto tamb�m terminou no piso da sess�o, a R$ 1,6515 (-0,57%).