Medidas mais dr�sticas para conter queda do d�lar teriam "efeitos colaterais", diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que as medidas anunciadas nesta quarta-feira pelo governo para desestimular a tomada de cr�dito no exterior e conter a valoriza��o do real n�o s�o tomadas como "p�lulas”. As a��es t�m sido adotadas de acordo com a necessidade do mercado. “Temos um rol de medidas que podemos tomar e procuramos tomar medidas que n�o interfiram muito na economia. Claro que poder�amos tomar medidas mais dr�sticas, mas a� come�a ter efeito colateral”, disse o ministro.

Mantega acrescentou que a medida que objetiva reduzir o ingresso de d�lares no pa�s visa a conter o consumo, mantendo o investimento. " Restringir muito o cr�dito no exterior pode afetar investimento, temos que ser cautelosos. Tomo a medida e vejo o resultado, n�o queremos comprometer investimento, de modo que a economia n�o tenha retra��o”, completou.

Por esse motivo, as a��es t�m sido anunciadas por etapas. “Pra voc� calibrar isso, n�o � f�cil. Prefiro errar pra menos no inicio do que pra mais, e a gente vai corrigindo. Medida que dose o rem�dio, que n�o tem efeito colateral porque, sen�o, conserta uma coisa e estraga outra. � por isso que a gente vai fazendo, [medidas] n�o s�o pilulas”, finalizou.