Os pre�os do petr�leo subiram nesta quinta-feira em Nova York, superando os 110 d�lares pela primeira vez desde setembro de 2008, em meio a persistentes tens�es no mundo �rabe e depois de um indicador positivo nos Estados Unidos, superando os 122 d�lares em Londres.
No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designa��o de "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em maio fechou em 110,30 d�lares, em alta de 1,47 d�lar em rela��o � quarta-feira, e superando a barreira simb�lica dos 110 d�lares. Na sess�o, alcan�ou 110,44 d�lares, seu n�vel mais alto desde setembro de 2008.
"Era um n�vel t�cnico muito importante, a cifra que todo mundo procurava", afirmou John Kilduff, da Again Capital. E n�o porque se trate de um n�mero redondo. "Foi a grande barreira de 2008, o n�vel a partir do qual os pre�os dispararam realmente, at� superar os 147 d�lares e que se tornou um patamar de resist�ncia, uma vez que os pre�os recuaram", lembrou o Kilduff.
No IntercontinentalExchange de Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com igual vencimento subiu 37 centavos, a 122,67 d�lares. A situa��o mant�m-se tensa no mercado petroleiro, podendo "mudar em um minuto", afirmou Tom Bentz, do BNP Paribas.
Na L�bia, o governo acusou as for�as brit�nicas de bombardear instala��es petroleiras em Al-Sarir, no sudeste do pa�s, causando danos materiais. A Otan negou estas acusa��es. O general Charles Bouchard, comandante da opera��o, acusou por sua vez as for�as leais de Muamar Kadhafi de provocar um inc�ndio em uma instala��o do norte de Sarir.
"Em todo caso, � uma instala��o que n�o vender� petr�leo ao mercado", observou Tom Bentz. Por outro lado, o general americano Carter Ham, comandante das for�as americanas na �frica, estimou como pouco prov�vel que os rebeldes l�bios consigam lan�ar um ataque a Tr�poli para derrubar Kadhafi. Isso sugere que "potencialmente o petr�leo l�bio poder� ficar fora de circuito durante um per�odo longo", estimou John Kilduff.