(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Entrada da �frica do Sul nos Brics exp�e diferen�as internas do grupo


postado em 11/04/2011 07:22 / atualizado em 11/04/2011 10:21

Soweto, em Joanesburgo: desigualdade social desafia África do Sul(foto: david gray/reuters - 29/11/2010)
Soweto, em Joanesburgo: desigualdade social desafia �frica do Sul (foto: david gray/reuters - 29/11/2010)
A entrada da �frica do Sul nos Brics (Brasil, R�ssia, �ndia e China) serve para refor�ar o bloco como um expressivo f�rum de pa�ses emergentes. Mas essa ades�o, resultado do convite chin�s, tamb�m evidencia grandes diferen�as internas do grupo. Maior e mais diversificada economia do continente, com Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas no pa�s) na casa de US$ 350 bilh�es, a �frica do Sul est� longe do patamar dos quatro gigantes emergentes dos Brics. Os s�cios originais, com PIBs acima de um trilh�o de d�lares, s�o tamb�m candidatos a pot�ncias mundiais, donos das maiores taxas de crescimento e atores influentes no com�rcio internacional.

Apesar disso, diplomatas lembram que o s�cio africano, 32ª economia do mundo, consagra a dimens�o global do grupo. Nesse sentido, o quinto membro dos Brics representa a porta de entrada na �frica, confirmando o f�rum como mais importante agrupamento de emergentes. "Iniciativas como a dos Brics servem para dar corpo ao multilateralismo, que andava exausto. Por outro lado, elas tamb�m confirmam a atual fase da hegemonia dos Estados Unidos, que, na pr�tica, j� n�o podem mais tudo", comenta T�lio S�rgio Ferreira, professor da PUC Minas e mestre em rela��es internacionais pela Universidade de Bras�lia (UnB).

O mais novo integrante do grupo dos Brics n�o vai mudar s� a grafia da sigla. Al�m de escapar da l�gica estat�stica do acr�nimo cunhado em 2001 pelo economista Jim O’Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs, a inclus�o da �frica do Sul mostra o choque de interesses entre associados. China e Brasil, por exemplo, disputam espa�o econ�mico no continente africano. O governo chin�s transformou a regi�o em seu segundo maior destino de investimentos diretos, depois da �sia. O Pal�cio do Planalto, por sua vez, vem fomentando desde a �ltima d�cada empreendimentos privados no continente negro, como os tocados por Vale e Petrobras, al�m de buscar ampliar a corrente de com�rcio e as parcerias institucionais, como as das �reas de produ��o de alimentos e biocombust�veis.

  • Tags
  • #

receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)