
"As duas partes manifestaram a inten��o e interesse em ampliar a coopera��o e estamos negociando o passo seguinte", declarou � imprensa Chen Yuan, presidente do Banco de Desenvolvimento da China. "Mas, neste est�gio, n�o discutimos o valor nem a forma de cr�dito", afirmou Chen durante a reuni�o das pot�ncias emergentes reunidas nos BRICS - Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul -, na ilha de Hainan, sul da China.
Os presidentes da R�ssia, Dmitri Medvedev, Hu Jintao da China, Dilma Rousseff do Brasil, Jacob Zuma da �frica do Sul e o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, se reuniram nesta quinta-feira para definir a agenda do grupo. A reuni�o dos bancos de desenvolvimento nacionais dos BRICS, incluindo o Banco de Desenvolvimento da China, terminou com um acordo para abertura de linhas de cr�dito em suas moedas nacionais, para reduzir a depend�ncia do d�lar.
A Petrobras assinou um acordo com o banco chin�s para um cr�dito em maio de 2009 com o objetivo de ajudar a financiar novos investimentos. A empresa brasileira tamb�m assinou um acordo de longo prazo com uma subsidi�ria da gigante chinesa de refina��o Sinopec para exportar petr�leo. O empr�stimo n�o estava sujeito a qualquer acordo para o fornecimento de petr�leo ou uma coopera��o entre Petrobras e as refinarias chinesas.
O Banco de Desenvolvimento da China destacou que aumentou o volume de cr�ditos em 141 bilh�es de d�lares, a maior parte para outros pa�ses em uma tentativa de Pequim de forjar la�os mais s�lidos com os pa�ses em desenvolvimento � medida que reduz sua depend�ncia dos mercados ocidentais. Alguns empr�stimos foram concedidos em iuanes, j� que a China tenta aumentar o uso de sua divisa no mundo.