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Estado de Minas

Projetos de expans�o de aeroportos est�o subdimensionado, sustenta pesquisador do Ipea


postado em 14/04/2011 15:53

Independentemente dos megaeventos esportivos que ocorrer�o no Brasil nos pr�ximos anos (Copa do Mundo de Futebol em 2014 e Olimp�adas em 2016), o aumento do n�mero de brasileiros que v�o adotar o transporte a�reo imp�e investimentos urgentes por parte do governo. O alerta � do pesquisador do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea) Carlos Campos.

Segundo Campos, a maioria dos projetos de amplia��o dos aeroportos das 12 cidades que sediar�o jogos da Copa est� subdimensionada. “S� o crescimento da demanda [interna] faria com que dez dos 13 terminais analisados comecem a operar al�m da capacidade [projetada]”.

Na nota t�cnica divulgada nesta quinta-feira, em Bras�lia, os pesquisadores do Ipea, vinculado � Secretaria de Assuntos Estrat�gicos da Presid�ncia da Rep�blica, estimam que, caso se confirme a previs�o de crescimento m�dio da demanda de 10% ao ano, a quantidade de passageiros em 2014 superaria a capacidade projetada para os aeroportos de Fortaleza (124%), Bras�lia (115%), Guarulhos-SP (112%), Salvador (105%), Cuiab� (112%), Confins-MG (125%), Porto Alegre (122%), Curitiba (106%), Natal (186%) e Recife (109%).

O estudo menciona que, entre 2003 e 2010, o movimento de passageiros cresceu 20,4% ao ano, em m�dia. Apenas os aeroportos de Manaus (AM), Campinas (SP) e do Rio de Janeiro (Gale�o) estariam em situa��o confort�vel, operando abaixo de 80% da capacidade.

“Os n�meros demonstram que o setor a�reo passa por um momento cr�tico. � muito positivo que a demanda tenha crescido, mas, agora, � preciso fazer os investimentos necess�rios para acomod�-la. E n�o precisamos aguardar at� 2014 pois j� estamos enfrentando problemas hoje. Dos 20 maiores aeroportos brasileiros, 17 j� est�o operando acima de 80% da capacidade”, afirmou Campos.

De acordo com o t�cnico, mesmo se aprovadas, as hip�teses de abertura de capital da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportu�ria (Infraero) ou de participa��o da iniciativa privada na gest�o e opera��o de terminais levaria alguns anos para surtir efeito e n�o podem ser consideradas solu��es de curto prazo.

“S�o alternativas vi�veis, mas que n�o teriam resultados imediatos. Ou seja, a abertura de capital e participa��o do setor privado exigir�o alguns anos para que surtam efeitos e n�o podem ser computado como uma solu��o para os atuais gargalos at� 2104”, afirmou Campos. Ele incluiu tamb�m, como gargalo, as dificuldades impostas pelos �rg�os de licenciamento ambiental para liberar obras na �rea de infraestrutura aeroportu�ria. Segundo ele, esses �rg�os “t�m sistematicamente atrasado obras”.


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