Representantes da Petrobras, da Secretaria de Trabalho e Renda do estado do Rio e dos 13 munic�pios que fazem parte do Cons�rcio Municipal do Leste Fluminense (Conleste) se reuniram nesta sexta-feira para discutir a falta de m�o de obra local especializada para trabalhar na constru��o do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj). O encontro ocorreu na prefeitura de Itabora�, munic�pio onde est� localizado o empreendimento.
De acordo com o secret�rio municipal de Trabalho e Renda de Itabora�, Sa�de Abr�o, dos quase 10 mil postos de trabalho abertos em 2011 para as obras do Comperj, 60% n�o foram preenchidos pelos trabalhadores da regi�o. Ele ressaltou que, se n�o houver qualifica��o, os moradores de Itabora� e dos munic�pios vizinhos n�o poder�o ocupar os postos de trabalho dispon�veis. “Isso faz com que as empresas tragam trabalhadores de outros estados. E isso promove degrada��o e incha�o no nosso munic�pio. Essas pessoas n�o moram aqui, n�o consomem aqui e, na realidade, s� nos trazem problemas porque utilizam tudo do nosso munic�pio e n�o d�o nada”.
“A Petrobras se comprometeu a monitorar e acompanhar esses cursos. N�s temos uma meta de qualificar 30 mil pessoas. Hoje, j� qualificamos 6 mil e, em um ano, vamos qualificar mais 7 mil. E 77% deles j� est�o empregados na �rea de influ�ncia do empreendimento”, disse Na�lda
Segundo o subsecret�rio estadual de Qualifica��o e Capacita��o Profissional, Charbel Zaib, a perspectiva � que 100 mil pessoas sejam qualificadas para atender toda a demanda do complexo petroqu�mico. “Al�m das empresas que v�o se instalar diretamente no Comperj, voc� tem uma gama de outras empresas que v�o se instalar no entorno e que v�o fornecer para o Comperj, v�o trabalhar de forma complementar ao pr�prio Comperj. Ent�o a nossa perspectiva de necessidade de qualifica��o, para os pr�ximos sete anos, � de 100 mil pessoas”, disse o subsecret�rio.